É perfeitamente possível, sim, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior reverter o quadro, ainda ruim, instalado na cidade. Embora a situação seja crítica, o chefe do executivo municipal demonstra vontade de acertar e não tem medido esforços para isso.

Evidente que em um ano e meio é impossível Edivaldo fazer o que se propôs em campanha.

No primeiro ano de administração o prefeito fez o que devia: adotou medidas para organizar a casa, formou sua equipe de governo, fez alterações necessárias (inclusive no secretariado). Permaneceu nesse compasso nos primeiros doze meses.

Apesar dos milhares de problemas existentes no dia a dia do ludovicense, houve avanços.

A área de saúde é um exemplo. Depois da passagem de vários secretários, Holanda Júnior acertou em trazer a vereadora Helena Duailibe para comandar a pasta. A situação dos hospitais e o atendimento ainda não estão às mil maravilhas, porém já é possível sentir mudanças positivas.

Paralelo a isso, hoje a principal queixa da população é o setor de infraestrutura. Os buracos têm tirado o sossego de quem transita pela surrada e antiga malha viária de São Luís. Um gargalo que não vem de agora, mas que Edivaldo, como prefeito, é cobrado a resolver.

Uma das providências a ser tomada, nesse sentido, é: findando o inverno que castigou São Luís mais do que os outros anos, Edivaldo deve colocar uma força-tarefa nas ruas, não só para acabar com as crateras, mas também imprimir um plano de pavimentação ousado.

Não é mais aceitável paliativos. Grande parte das ruas e avenidas precisa de um sistema novo de drenagem e asfaltamento. Os protestos dos moradores apontam nessa direção.

É notório que a Prefeitura de São Luís passa uma grave crise financeira. Por outro lado, uma saída está em Brasília. Não faltam recursos no governo federal destinados à pavimentação. Basta o prefeito montar uma equipe técnica preparada e apresentar projetos para captação de recursos na esfera federal.

De mais a mais, caso a parceria com o governo do estado saia do papel, será um auxílio importante na reestruturação da capital.

Ainda faltam dois anos e meio para findar a gestão Edivaldo. É tempo suficiente para reverter a situação. O caminho é investir ousadamente na infraestrutura, melhorar a mobilidade urbana (Corredor de Transporte, viadutos) e implantar as promessas feitas em campanha, como o Bilhete Único e Hospital Jackson Lago.

O momento é de união (muitos preferem atrapalhar) e da soma de esforços para o bem da cidade. Os cidadãos ludovicenses torcem por isso. Extremismo agora não ajudará.

Não há dúvidas de que Edivaldo irá conseguir.