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Edivaldo e Bira, chapa ideal e de consenso

bira e edivaldo

Num gesto de grandeza de todas as partes envolvidas, o melhor entendimento que pode haver no caso envolvendo o PSB e a aliança com o prefeito Edivaldo é o partido indicar a vice. E o melhor nome nos quadros da sigla socialista é, sem dúvidas, o do deputado Bira do Pindaré.

Não que o deputado Bira não mereça ser candidato, pelo contrário, tem toda legitimidade diante da sua bela trajetória de luta pelos interesses do povo. Só que em política se trabalha mais com o real do que o imaginário. Querendo ou não, o PSB está nas mãos do senador Roberto Rocha. Ele tem total liberdade para decidir os rumos da legenda no estado, respaldado pela direção nacional. Ou seja, Bira não será candidato a prefeito de São Luís – não nesta eleição.

Partindo dessa constatação, o melhor acordo, onde ambos sairão ganhando, é, numa vértice, o senador Roberto abrir mão de indicar o filho como vice e, na outra, Bira, numa atitude de desprendimento, ceder e aceitar compor chapa com Edivaldo, líder em todas as pesquisas e favorito à reeleição. Quanto a Roberto Jr., não seria difícil garantir mais um mandato de vereador a ele.

Na outra ponta, deve ser observado o seguinte: caso o prefeito Edivaldo não queira o PSB, o partido pode apoiar seus principais adversários, a deputada Eliziane Gama (PPS) e o deputado Wellington do Curso (PP).

rr flavio edivaldo

Na possibilidade de Edivaldo não fechar com o PSB, a sigla apoiaria a deputada Eliziane Gama, e indicaria um vice. O senador Roberto Rocha entraria em um acordo com o PSDB, que facilmente abriria mão do posto. Eliziane, que participou de uma reunião no PMDB, pode ter o apoio da família Sarney e terá a ajuda da família Lobão.

Em outra hipótese, o PSB se coligaria com o PP, dada a ligação de Roberto Rocha com o deputado Fufuquinha e seu pai. Além de reforçar a candidatura de Wellington do Curso, resolveria outro problema: a questão de coligação, queixa alegada pelos pré-candidatos a vereador, haja vista Wellington contar somente com o PP. Um detalhe a mais: em uma articulação cirúrgica, Roberto poderia trazer ainda o PP para somar com Edivaldo, uma vez que Wellington não consegue viabilizar estrutura partidária.

Portanto, entre o PT, legenda mais corrupta, depravada e indecente de toda história, manchada por falcatruas e escândalos de corrupção, é preferível ter o PSB na chapa.

Hoje o PT em São Luís conta com um leque de candidatos sem voto.

Do presidente estadual, Raimundo Monteiro, ao presidente do diretório da capital, Fernando Magalhães, passando por Márcio Jardim, Francisco Gonçalves, Chocolate, José Antônio Heluy, Berenice Gomes, Fernando Silva, Augusto Lobato entre outros petistas que contam com apenas seu voto não possuem força para exigir nada além da mera participação na coligação de reeleição do prefeito Edivaldo. O ex-presidente da OAB/MA, Mário Macieira é mais um quadro qualificado do que necessariamente um puxador de votos.

Ou seja, o PT sendo vice de Edivaldo não agrega em absolutamente nada. Seria um desgaste enorme na campanha.

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