Vale tentar! O Maranhão merece!
Os que fingem não ver o momento difícil que passa o Maranhão bem como desejam que nosso sofrido Estado continue como estar, adotam a conhecida estratégia de que a melhor defesa é o ataque. Qualquer um que ouse em falar de boas novas, ou pregar mobilização da sociedade na tentativa de reverter nossos péssimos indicadores, logo passa a ser vilipendiado, achincalhado.
No caso do Maranhão, alguém se opor ao modelo oligárquico da família Sarney que empobreceu e massacra nosso estado, propondo alterações, passa então a ser alvo de um famigerado grupo dominante que não aceita deixar o poder. Pois é nele que se locupletam, enriquecem, satisfazem seus interesses pessoais. Perder isso, seria uma catástrofe para os reis dos Leões.
Propor boas novas não significa atacar quem quer que seja. Muito menos condenar família A ou B. Infelizmente, na política provinciana local, quem se opõe aos interesses de um pequeno grupo é visto como inimigo. E sofre as consequências. Assim tem acontecido com o presidente da Embratur, Flávio Dino, e outros, que têm feito aposição ao grupo Sarney.
Não há mais dúvidas de que o Maranhão precisa de alternância. Não se trata da defesa de um nome ou endeusamento de um uma pessoa. Nada disso!
Os maranhenses querem um dia ter que trabalhar na sua terra natal e não ir embora, sem correr o risco até mesmo de morrer. Desejam desfrutarem do simples direito de chegar do serviço e ter água para beber e tomar banho. De poder sentar na porta de casa ou sair para dar uma volta no parque sem correr o risco de perder a vida. Nada mais justo que conquistarem oportunidades, a possibilidade de um emprego e uma moradia digna.
Não é muito, mas que no Maranhão retrógrado, que não conseguiu se desenvolver na mesma proporção em relação às outras unidades da federação por conta do domínio de cinquenta anos da família Sarney (o Piauí e o Ceará avançaram bem mais), é uma realidade distante. Isso pelo fato de termos os mesmos destruidores de sonhos a comandar nossos destinos há quase cinco décadas.
Para acabar com isso, além de mudar, o mais importante é tentar. Arriscar trilhar outros horizontes, apostar em outros caminhos, optar por uma outra mentalidade. Não se chega ao esplendor sem tentar. Necessitamos de uma visão moderna que implemente soluções eficientes aos nossos problemas.
Só não podemos, mesmo – quem quer o melhor a todos, pensa assim, – é continuar do jeito que está aí, tipo eleger alguém que representa a continuidade do grupo Sarney no poder.
Se for um erro mudar, é continuar tentando, até acertar, sem jamais desistir. Ou então pagaremos preços bem piores.
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