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Dino e Simplício alertam para baixo número de doses de vacina e dependência de insumos da China

O governador Flávio Dino e o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Energia, Simplício Araújo alertaram sobre a “viabilização urgente de mais vacinas”.

Atualmente, o País dispõe de 6 milhões de doses da Coronavac, que tiveram a distribuição iniciada aos Estados nesta manhã. Todo esse quantitativo foi importado da China. O Maranhão recebeu do Ministério da Saúde, nesta segunda-feira (18), 123.040 doses da vacina chinesa CoronaVac, distribuída no Brasil pelo instituto Butantan.

“O início da vacinação é uma grande conquista. Mas é fundamental a viabilização urgente de mais vacinas, pois o número inicial é muito pequeno. Alternativa mais viável é a fabricação no Brasil, pelo Butantan e pela Fiocruz. Foco deve ser esse agora”, escreveu Dino no Twitter.

Simplício enfatizou a dependência do Brasil de insumos da China.

“O País neste momento está inteiramente dependente da China para garantir mais vacinas à nossa população. Achincalhada por @jairbolsonaro, o governo federal espera que a China envie mais insumos ao @butantanoficial para a coronavac, a vacina do Brasil. Enquanto os cães ladram…”, disse.

O atraso na chegada do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), que causa a demora no início da produção da vacina contra a Covid-19. De acordo com relatório da Anvisa, publicado em outubro de 2020, 95% dos insumos usados para produção de remédios no Brasil vêm do exterior. A maior parte vem da Índia (37%), que trava a liberação de doses da vacina de Oxford compradas pela Fiocruz, e da China (35%), que produz a matéria-prima das duas vacinas aprovadas neste domingo (17).

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