Um assessor da presidenta Dilma Rousseff fez chegar ao senador José Sarney manifestação de desconforto com as acusações que o jornal do Senador, O Estado do Maranhão, vem fazendo sistematicamente à doação feita pelo grupo Alcana à campanha de Flávio Dino em 2010 quando este disputou o governo do Maranhão. A empresa é acusada pela mídia de Sarney de prática de trabalho escravo e Dino, por conseqüência, de receber apoio de empresa “suja”.

Ocorre que a mesma empresa doou 500 mil à campanha presidencial de Dilma, mesma quantia doada à campanha de Dino. “O que Sarney está fazendo é oferecer ao PSDB uma acusação de que Dilma teria recebido doação de empresa ´suja´. É um absurdo, por isso juntamos todas as matérias e encaminhamos ao conhecimento da assessoria presidencial e do PT”, revelou o dirigente nacional do PT, Márcio Jardim.

As doações foram realizadas legalmente, com aprovação na prestação de contas das duas campanhas. E a empresa não é mencionada na lista do Ministério do Trabalho e Emprego que aponta trabalho escravo ou em situação análoga a de trabalho escravo. “Forçam a barra para tentar atingir o Flávio Dino e dessa forma também a presidenta Dilma a partir de uma mentira grosseira”, disparou Jardim.