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Descaso de Dilma com Maranhão é destaque no Jornal Nacional

http://g1.globo.com/jornal-nacional/edicoes/2016/04/05.html#!v/4936525

A chuva dos últimos dias piorou a situação do asfalto na BR-135, no Maranhão. É o único acesso a São Luís.

O barulho que se ouve em uma rodovia pode dizer muito sobre ela, como na o que se escuta na BR 135.

Os motoristas não estão bravos por acaso. Coitado daquele que não tem outra opção para chegar a São Luís. É a única via de acesso à cidade, que fica numa ilha.

Em alguns lugares não tem jeito, resta para o motorista apenas escolher qual o buraco que ele acha que é mais raso e passar com o carro. No ponto que fica na entrada de São Luís, o motorista já passou por pelo menos outros cem quilômetros de estrada bem ruim.  A viagem fica difícil.

Tem motorista que leva até cinco horas para percorrer um trecho que normalmente duraria pouco mais de uma hora.

A situação é tão séria que a Polícia Rodoviária Federal já chegou a atender, em apenas dois dias, mais de 150 chamadas de motoristas que tiveram problemas por causa da buraqueira.

“[Devido a] um só buraco, tinham dez veículos à noite parados numa fila, todos com pneu estourado por conta de um único buraco. Um policial trocou três pneus no intervalo de duas horas”, relata o policial Antônio Norberto.

E o perigo não é só quebrar. A polícia explica que foi por causa dos buracos que uma dançarina que dirigia na BR foi baleada e morta no fim de março. Como ela teve que reduzir a velocidade, os bandidos se aproximaram, anunciaram o assalto e acabaram atirando nela. Duas pessoas foram presas.

“A gente quer que as autoridades competentes tomem uma providência, porque isso aqui está tirando a vida das pessoas”, reclama uma moradora.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) tem feito pequenos reparos na pista e, para tentar diminuir o perigo, até os moradores tapam alguns buracos por conta própria e cortam o mato na beira da pista.

Mas o som das marretas ainda é bem menor que a barulheira que se ouve a cada buraco.

O Dnit declarou que espera concluir os primeiros reparos na rodovia em até dois meses, e que vai terminar ainda em abril o processo de licitação para recuperar outros trechos.

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