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Delegados voltam a rejeitar proposta feita pelo governo Roseana

Por Jully Camilo (JP)

Os delegados de Polícia Civil do Maranhão rejeitaram novamente a proposta apresentada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), alegando que a mesma não contempla os anseios da categoria. A decisão foi tomada na manhã de ontem, durante assembleia realizada na sede da Associação dos Delegados de Polícia Civil (Adepol), no Centro.

Segundo o presidente da Adepol, delegado Marconi Chaves Lima, a proposta apresentada pelo secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, visando restabelecer o retorno às atividades policiais dos delegados de Polícia Civil, não foi aceita pelos grevistas. Porém, ele ressaltou que a proposta anterior que tratava da PEC da carreira jurídica para os delegados já havia sido aceita. “O problema foi ele ter voltado atrás no que havia proposto sobre a PEC e vir com a indicação, autorizada pela governadora do Estado, sobre a imediata constituição de uma comissão para analisar o Projeto de Emenda Constitucional e suas implicações ao Poder Executivo”, explicou.

De acordo com Lima, a greve continua, porém, dentro dos moldes legais. A categoria continuará respeitando a decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) que determina que 50% dos delegados continuem exercendo normalmente suas atividades. “Vamos trabalhar as novas estratégias que ainda estão sendo traçadas, mas com o cuidado de manter o movimento dentro da legalidade. Todas as decisões tomadas até aqui foram motivadas pela demonstração de incapacidade em conduzir as negociações, dada pelo secretário Aluísio Mendes. Portanto, ele é o único responsável pela continuidade da greve”, declarou.

Reivindicações

Os delegados maranhenses querem: incorporação das horas extras (10%) ao subsídio; melhores condições de trabalho; melhoria na estrutura física das delegacias; incremento na frota de veículos para investigação; retirada de presos das delegacias; aumento do efetivo de delegados; aposentadoria com 30 anos de trabalho.

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