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Candidatura de Flávio será tomada “coletivamente e com a participação de todos os aliados de 2012 e 2014”

A direção municipal do PCdoB São Luís realizará neste sábado, às 9 horas, no auditório Che Guevara(Sindicato dos Bancários) um ato político de recepção aos novos filiados. O ato contará com a presença de membros da direção nacional do partido, do deputado estadual Rubens Júnior e do presidente da Embratur, Flávio Dino. “É mais um ato de boas vindas aos que ingressam no PCdoB para reforçar a luta democrática e popular em São Luís e no Maranhão”, anunciou o presidente do partido, Márcio Jerry.

Vários dos novos filiados ao partido pretendem integrar a chapa de candidatos a vereador. É o caso do prof. Lisboa, atual suplente de vereador; advogado Ericeira Filho; Cel Santos; sargento Jean Marry; professor Oduvaldo Cruz; empresário Leonardo Santos; e a assessora da Pastoral de Juventude, Zeny Pinheiro. “Nossa meta é pelo menos duplicar a representação do PCdoB na Câmara Municipal hoje composta pelos vereadores Fernando Lima e Rose Sales”, informa Jerry.

O ato marcará também a refiliação do ex-deputado estadual Luiz Pedro aos quadros do PCdoB depois de 24 anos de afastamento. Em 1982 ele foi eleito para o primeiro mandato de estadual pelo Bloco Popular do PMDB, na época espaço de atuação partidária do PCdoB, que estava na clandestinidade imposta pela ditadura militar.

Candidatura de Flávio em 2012

O ato de filiação é parte da programação dos comunistas em preparação à 13ª Conferência Municipal, marcada para os dias 17 e 18 de setembro. Na Conferência será definida a tática eleitoral do partido, inclusive a posição sobre ter ou não candidato próprio para disputar a prefeitura municipal no próximo ano.

O ex-deputado Flávio Dino, considerado um dos nomes para a disputa, não descarta nem a candidatura nem o apoio a um outro candidato. Para Jerry o “momento é de construir a unidade de vários partidos em torno de uma proposta renovadora e mudancista para São Luís e para o Maranhão”. Sobre a candidatura de Flávio Dino, o dirigente comunista se limita a dizer que a decisão “será tomada na hora certa e coletivamente, com a participação de todos os aliados de 2012 e 2014”.

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