De traidor a traído: Tadeu é excluído por Roseana da corrida eleitoral de 2012
Se o ex-prefeito Tadeu Palácio (PMDB), hoje secretário estadual de Turismo, ainda alimentava alguma esperança de se candidatar a prefeito de São Luís na eleição do ano que vem, o mesmo teve suas pretensões dissipadas de vez com o anúncio extra-oficial da governadora Roseana Sarney de que o candidato do grupo para enfrentar o prefeito João Castelo é o secretário de Infraestrutura, Max Barros.
Desde que decidiu abandonar o barco da oposição e ingressar no grupo Sarney, o butolínico Tadeu Palácio tinha, entre uma das condicionantes, o sonho de voltar a ser prefeito de São Luís, apesar da administração fracassada e ineficiente a frente do Palácio La Ravardière, uma das piores que já passaram pela capital.
Achava o ex-pedetista-jackista que ingressando na nau sarneysista e aceitando, comportado e sem estrebuchar, uma secretária inexpressiva poderia conquistar nesse meio intervalo o apoio dos Leões, dada a ausência de nomes com chances viáveis de concorrer no grupo.
Palácio chegou até a recusar o convite do amigo, deputado Jota Pinto, para ser o candidato do PR a prefeito. Imaginava ainda que poderia ser ungido do clã no PMDB. Quando já articulava apoio de lideranças, mobilizava antigos aliados seus, plantava notas na imprensa e mandava seus cabos eleitorais disseminarem que estava bem colocada nas pesquisas eis que veio a rasteira com o anúncio da governadora de que Max é seu favorito para a sucessão municipal.
Um golpe duro nos planos de Tadeu, que já começavam a ser alinhavados na tentativa de retornar ao comando da capital. Com a declaração de Roseana pró Max Barros, Palácio viu sua candidatura ser sepultada. Foi alijado pelos “aliados” de agora do processo eleitoral de 2012.
Bem, diante de tamanha humilhação, resta ao ex-prefeito agora somente recolher à insignificância do cargo que ganhou por ter traído aqueles que lhe colocaram na política, ou seja, o mesmo destino que terão muitos outros traidores que optaram ou ainda vão optar por fazer parte da turma que representa o que há de mais atrasado, retrógrado e arcaico na política brasileira.
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