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Cristianismo e Comunismo

marcos silva

Breve considerações sobre comunismo e cristianismo, por Marcos Silva

Ao contrário do que prega alguns mercadores da fé. Não existem contradições na sociedade entre o Cristianismo e o Comunismo. Pois o primeiro prega a comunhão entre as pessoas e o reino do céu como espaço igualitário para todos que obtém a salvação e de acordo com a Palavra Jesus já deu a sua própria vida pela salvação de todos. E segundo prega a comunhão entre as pessoas no reino da terra com uma economia voltada para salvar as pessoas das necessidades econômicas e que só será possível caso exista uma concepção igualitária entre as pessoas.

Portanto, podemos defender a sociedade comunista e ter fé na vida eterna. O que não pode existe no comunismo é um mercado da fé. Pois essa é um direito público e não uma mercadoria para que alguns aproveitadores queiram sobreviver e ficarem milionários à custa do sofrimento e fé do próximo.

Quanto ao direito de não ter fé em deus é um direito de cada um e deverá ser respeitado sem discriminação. Porque diz o evangelho que a salvação é individual e cada um que acredita deve cuidar da sua. Isso sem perder o direito e dever de prega para os que não conhecem o pensamento Cristão.

Quando Marx se refere a religião como ópio do povo ele quer dizer que a religião é uma especie de vicio.

Veja o que diz Michael Lowi: “Marxismo e religião: ópio do povo”.

Frase “a religião é o ópio do povo” é considerada como a quintessência da concepção marxista do fenômeno religioso pela maioria de seus partidários e oponentes. O quão acertado é este um ponto de vista? Antes de qualquer coisa, as pessoas deveriam enfatizar que esta afirmação não é de todo especificamente marxista. A mesma frase pode ser encontrada, em diversos contextos, nos escritos de Immanuel Kant, J. G. Herder, Ludwig Feuerbach, Bruno Bauer, Moses Hess e Heinrich Heine. Por exemplo, em seu ensaio sobre Ludwig Börne (1840), Heine já a usava –de uma maneira positiva (embora irônica): “Bem-vinda seja uma religião que derrama no amargo cálice da sofredora espécie humana algumas doces, soníferas gotas de ópio espiritual, algumas gotas de amor, esperança e crença”. Moses Hess, em seu ensaio publicado na Suíça em 1843, toma uma postura mais crítica (mas ainda ambígua): “A religião pode tornar suportável […] a infeliz consciência de servidão […] de igual forma o ópio é de boa ajuda em angustiosas doenças” (citado em Gollwitzer, 1962: 15-16) . A expressão apareceu pouco depois no artigo de Marx Sobre a Crítica da Filosofia do Direito de Hegel (1844). Uma leitura atenta do parágrafo marxista onde aparece esta frase, revela que é mais complexo que usualmente se acredita. Embora obviamente crítico da religião, Marx leva em conta o caráter dual do fenômeno e expressa: “A angústia religiosa é ao mesmo tempo a expressão da dor real e o protesto contra ela. A religião é o suspiro da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração, tal como o é o espírito de uma situação sem espírito. É o ópio do povo” (Marx, 1969a: 304).

A Coréia do Norte tem a economia planificada, porém existe uma unidade entre o partido dos trabalhadores de lá e uma teocracia religiosa? Pois é o parlamento é dirigido pelo PT e o governo por uma família Imperial. Pense que o IDH de lá é superior a muitos países capitalistas.

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