Comentário do leitor – Sarney, Maranhão e Cuba
O ex-senador José Sarney afirmou neste sábado (26), em nota, que o ex-presidente de Cuba Fidel Castro, que morreu aos 90 anos em Havana, promoveu uma “revolução romântica”, mesmo com os fuzilamentos promovidos pelo regime de Castro estimados entre 15 mil e 17 mil pessoas.
A ditadura de Fidel Castro levou milhões de cubanos à fome e à miséria. Mataram pelo menos 8.190 pessoas, sendo 1.231 assassinatos extrajudiciais, 984 mortes na prisão e 200 pessoas desaparecidas. Em Cuba o acesso a internet é restrito, alimentos são escassos, pessoas preferem fugir para outros países, inclusive a filha de Fidel, Alina Fernandez. Ela fugiu de Cuba com passaporte falso, fazendo-se passar por turista, e reside em Miami, nos Estados Unidos. É uma crítica do regime cubano e ajuda refugiados que tentam alcançar território norte-americano em busca de uma vida sem opressão.
Abaixo, o comentário do leitor.
John peço vênia para explicar o ponto de vista do ex-presidente Sarney. Calculam-se que até 15.000 Cubanos tenham morrido sob o julgo dos Castros.
Pois bem, quantos maranhenses morreram sem remédio, sem atendimento médico, de fome mesmo, pela violência, por crimes políticos de pistolagem e sem saneamento básico ao longo do meio século de Sarneysmo?
O que dizer do empobrecimento do estado e da abastança da oligarquia, que sempre confundiu os cofres públicos com suas contas pessoais? O que falar dos monumentos, logradouros e prédios públicos batizados com o sobrenome dos “donos do maranhão”?
Assim sendo a ditadura cubana em comparação ao que ocorreu no Maranhão, realmente parece ser “romântica”. Logo ao meu ver, assiste razão ao Senhor Sarney.
Suenilson Saulnier de Pierrelevée Sá
O conteúdo deste blog é livre e seus editores não têm ressalvas na reprodução do conteúdo em outros canais, desde que dados os devidos créditos.