Dilma despreza o Maranhão; abandonou Refinaria de Bacabeira e parou obras da duplicação da BR 135.

Realmente não há dúvidas de que a saída de Dilma e a entrada do PMDB na presidência seria péssimo para o Maranhão, uma vez que o ex-senador José Sarney voltaria à cena fortalecido com seu prestígio e poder de volta. O maior prejudicado seria o governador Flávio Dino, que teria gestão prejudicada.

Amigo íntimo de Michel Temer, que seria o presidente do país com o impeachment de Dilma, José Sarney faria de tudo para travar a ajuda do governo federal e, por consequência, atrapalharia a administração dinista.

Só que há de convir que o Maranhão também não vem sendo ajudado como deveria pelo governo da presidente Dilma. Por mais que o governador Flávio Dino se esforce em gestos de apoio e solidariedade ao governo petista, em retribuição ele viu foi aliados de Sarney ocuparem os principais cargos federais no estado. Uma humilhação!

Para fazer justiça, a presidenta Dilma até chegou vir ao Maranhão, mas não para anunciar algum benefício ao ajuda aos maranhenses. Veio porque o governador fez um grande ato em defesa do seu mandato. Simplesmente por isso. De lá pra cá, continuamos esquecidos, desprezados e abandonados por Dilma, sem compensação nenhuma ao governo de um dos seus principais aliados políticos neste país. Não há uma grande obra do governo federal no Maranhão. Nenhum grande montante foi enviado para cá para a implantação, por exemplo, de um amplo programa de combate à pobreza ou do analfabetismo. Nada! A refinaria de Bacabeira e a duplicação da BR-135 foram esquecidas por Dilma.

O que o PT fez esse tempo todo foi se aliar ao grupo Sarney e apunhalar Flávio Dino pelas costas. A sensação que se tem é que com Dilma dentro ou fora do governo, a situação lastimável permanecerá a mesma aqui, sem muita diferença, pois até agora não se viu os bônus do governo Dilma ao Maranhão. A impressão é que com tanto descaso dessa senhora com essas bandas, pior do que está, não pode ficar!