Com Brandão sem força, Flávio deve tomar atitude com o PSDB
O governador Flávio Dino precisa se aproximar mais de outras lideranças do PSDB. O caso da desmoralização do vice-governador Carlos Brandão junto à direção nacional do tucanato é um sinal amarelo para Dino, já que mais uma vez está provado que Brandão não tem tanta força com a cúpula tucana.
A permanência de Samuel Jorge no comando da Juventude do PSDB no Maranhão, depois de Carlos Brandão tê-lo destituído e o secretário geral do PSDB, deputado federal Sílvio Torres ter anulado a decisão e mantido o sobrinho da ex-prefeita Maura Jorge no posto, indica que Brandão não é mais bem visto pelo PSDB nacional.
Tanto que foi até cogitado a saída de Carlos Brandão do ninho tucano para o PTdoB, como se o próprio PSDB quisesse sua saída.
Diante dessa situação de instabilidade na base, Flávio Dino deve, urgentemente:
1º Aproximar-se de outras lideranças do PSDB local, como o ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, o suplente de senador Pinto Itamaraty, a ex-deputada Gardênia Castelo e outros;
2º Eleger outro interlocutor junto à direção nacional do PSDB, pois com a continuidade de Brandão na articulação dificilmente o PSDB reeditará a aliança com o PCdoB;
3º Chamar o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves e outros nomes de peso do partido (FHC, Serra) para uma conversa e definir uma nova aliança (realinhamento) com o partido no estado, o que implicaria, prioritariamente, na abertura de novos espaços aos tucanos no governo, tudo com a anuência e indicação de Aécio. Vale lembrar que Aécio foi o único candidato a presidente que veio ao Maranhão pedir votos para a eleição de Flávio Dino ao governo.
Caso não proceda no sentido de acertar as arestas e redefinir a aliança com os tucanato nacional, Flávio Dino corre o risco de ver o PSDB na chapa de Roberto Rocha ou do candidato do grupo Sarney na eleição do próximo ano.
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