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Com apenas 3 evangélicos em ministério, Eliziane Gama fica de fora do governo Lula

Com apenas três ministros evangélicos – Marina Silva (Meio Ambiente), Daniela do Waguinho (Turismo) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) –, o ministério do presidente Luiz Inácio Lula da Silva frustrou algumas lideranças religiosas de quem pode precisar ao longo do mandato.

Marina Silva, por exemplo, é uma política de projeção até internacional, mas é muito mais reconhecida como liderança ambiental do que evangélica por seus pares. Daniela do Waguinho, que também é evangélica e frequenta a Casa da Benção, na Ilha do Governador, costuma frequentar os cultos comandados pela missionária Lucy Porto, mas é vista por parlamentares mais como uma liderança regional. Já o futuro chefe da Advocacia-Geral da União, Messias é da Igreja Batista, mas não costuma falar sobre sua religião.

A principal queixa, ouvida pela equipe da coluna entre parlamentares e representantes desse segmento do eleitorado, é a de que Lula não ouviu a influente Frente Parlamentar Evangélica, que têm uma bancada de mais de 100 deputados, na composição do primeiro escalão do governo, nem escolheu nomes que tenham representatividade nacional entre esses religiosos.

Em quatro anos, o governo Bolsonaro contou com nove ministros evangélicos.

Uma das principais queixas de parlamentares evangélicos em relação ao novo governo Lula é com a ausência da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) do primeiro escalão do governo, mesmo ela tendo sido uma das principais interlocutoras de Lula com o segmento durante a campanha eleitoral.

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