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O clima esquentou na sessão desta segunda-feira (19) na Assembleia Legislativa. Os deputados Rogério Cafeteira (PSB), líder do governo Flávio Dino na Casa, Eduardo Braide (PMN) e Wellington do Curso (PP) travaram discussões acaloradas.

O pano de fundo dos embates foi a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar desvios na saúde do Maranhão.

O primeiro enfrentamento ocorreu quando Wellington do Curso deu a entender que Rogério Cafeteira era garoto de recados do governo. Em resposta, Cafeteira pediu, em tom duro, respeito de Wellington. Na tréplica, o proprietário do Curso alegou que apenas pediu que o colega assinasse o pedido de CPI.

O duelo mais intenso, na verdade, ocorreu entre Eduardo Braide e Rogério Cafeteira.

Sem titubear, Rogério afirmou que Eduardo tinha telhado de vidro, referindo-se ao caso da máfia de Anajatuba, investigada pela Polícia Federal. O líder do governo, em tom de provocação, abordou a campanha eleitoral de São Luís e lembrou que Braide desqualificou Wellington no debate.

Braide, por sua vez, pediu que Rogério se acalmasse e, ao dizer que não se intimidaria com nenhuma acusação e sempre que necessário mostraria a verdade na tribuna, revelou que Cafeteira recebia agiotas no seu gabinete.

Segundo Eduardo Braide, Rogério Cafeteira não era exemplo de vida, insinuando algo que o desabonasse, por isso, não tinha respaldo para fazer críticas pessoais a ninguém.

A partir de então o bate-boca se intensificou e a sessão, que ficou bastante tensa, teve que ser encerrada.