Cerco e assédio inúteis a Rosângela Curado
Lideranças do PMDB e partidos aliados fizeram na última semana uma verdadeira operação de guerra para tentar convencer Rosângela Curado (PDT) a romper com Flávio Dino (PCdoB) e abraçar a pré-candidatura de Edinho Lobão (PMDB). O caso está vindo à tona a partir de relatos feitos por parlamentares e assessores palacianos admirados com a resistência da líder tocantina.
Uma fonte relatou ao blog que a operação foi desencadeada pelo Ministro das Minas e Energia, Edson Lobão. Ele teria ligado para Rosângela argumentando que se ela anunciasse apoio ao seu filho Edinho, o PDT nacional decidiria pela aliança com o PMDB. O ex-deputado João Macedo, amigo de Curado, que disputou pelo DEM a prefeitura de Imperatriz ficando na segunda colocação, também entrou em cena com o mesmo argumento de Lobão. A fonte assegura que o terceiro ato foi realizado pelo ex-prefeito Ildon Marques, que disparou um telefonema a partir da Grécia, onde goza férias, para reafirmar o que disseram Lobão e Macedo.
A julgar pelos fatos, Rosângela Curado deu de ombros ao assédio e continuou sua caminhada ao lado de Flávio Dino. Ontem ela participou de atividades ao lado do pré-candidato oposicionista e hoje ofereceu a ele um café da manhã em sua residência.
Na semana passada Rosângela Curado organizou um encontro de Flávio Dino com cerca de mil mulheres. Em seu discurso, ao lado de outras lideranças da região tocantina ela deixou claro que não aceitaria convite para ser candidata a vice de Edinho Lobão. “Andam espalhando boatos mas eu quero dizer a vocês que estou com Flávio Dino, que o nome é Flávio Dino, que eu não tenho nenhuma conversa para ser vice de Edinho Lobão”, encerrou o assunto.
Pelo jeito gastaram telefonemas e desperdiçaram tempo tentando convencer a líder imperatrizense que disputará uma vaga de deputada federal na chapa do PDT.
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