Castelo diz que não quer cassar Edivaldo e afirma torcer por gestão do novo prefeito
(20h20) O prefeito João Castelo disse nesta sexta-feira (21), durante a solenidade de entrega do primeiro trecho da obra de prolongamento da Avenida Litorânea, que não quer cassar o mandato do prefeito eleito Edivaldo Holanda Júnior. “Eu não entrei com processo para cassar o mandato do novo prefeito, foi a coligação”, afirmou o tucano.
“Foi a coligação que entrou pedindo a cassação, é um direito constitucional, a justiça que vai ter que apreciar se houve crime eleitoral. É democracia, é um direito de cada um. A coligação entrou, eu não iria entrar, de jeito nenhum, eu não quero cassar ninguém, eu vou cuidar da minha, vou escrever devagarzinho minhas memórias”, declarou João Castelo.
A coligação “Pra Fazer Muito Mais”, que teve como candidato à reeleição o prefeito João Castelo (PSDB), entrou na justiça eleitoral com dois processos que pedem a cassação do diploma do prefeito eleito Edivaldo Jr. Nas ações, constam suposto uso de meio de comunicação de forma irregular pela campanha de Edivaldo e um vídeo de uma suposta milícia de militares.
Acompanhado da primeira-dama Gardênia Gonçalves, do ex-governador José Reinaldo Tavares, dos deputados estaduais Neto Evangelista e Gardênia Castelo, e dos vereadores José Joaquim, Gutemberg Araújo, Vieira Lima, Marquinhos, Batista Matos e secretários municipais, o prefeito João Castelo disse no seu pronunciamento torcer pelo êxito da gestão de Edivaldo Holanda Júnior à frente da Prefeitura.
“Eu faço votos que tudo dê certo, torço que nosso substituto possa fazer uma cidade moderna, melhor, mais humana, ou seja, faça o que pregou na campanha. Estamos deixando os projetos, dinheiro”, assinalou. “Vamos respeitar as decisões de Deus e do povo, que é ele que nos comanda. Eu não tenho mágoa de ninguém, pelo contrário. Eu sempre fui respeitador do interesse público”, completou João Castelo.
No fim, ao fazer um balanço dos quatros anos em que esteve no comando do município, Castelo afirmou que conclui o mandato “extremamente descontraído, tranquilo. Uma coisa vocês podem ter certeza, eu não fiz mais, primeiro porque não foi possível fazer, e segundo porque não deixaram fazer”, finalizou.
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