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Castelo ainda é um forte candidato a reeleição em São Luís

Muitos já apostam que a menos de 1 ano e quatro meses para finalizar seu mandato, o prefeito João Castelo (PSDB) dificilmente conseguirá sua reeleição, dado algumas baixas da sua administração. O que é uma meia verdade. Ao contrário do que pensam alguns analistas locais, há três fatores que merecem ser considerados que ainda credenciam Castelo como um dos fortes candidatos na sucessão municipal de 2012.

O primeiro deles é que Castelo é o único que tem nas mãos a possibilidade do fazer. E isto conta muito para mudar qualquer cenário eleitoral. Apesar do pouco tempo que lhe resta, o prefeito tem nas mãos toda a chance de executar obras de grande necessidade da cidade e reverter o quadro calamitoso da infra-estrutura da capital.

Sabendo disso, o prefeito, que tem em sua carreira política a marca de tocador de obras, já iniciou um plano de revitalização das ruas e avenidas do município. Em agosto agora, segundo o blog tomou conhecimento, serão iniciadas também uma mega-operação de asfaltamento dos bairros. A determinação não é mais fazer paliativos com tapa-buracos e sim, como deve ser realizado, asfaltar integralmente a via.

Pelo menos com transtornos de buracos (o que é algo simplório de resolver em qualquer cidade, menos, por enquanto, para São Luís levando-se em consideração a herança maldita deixada pelas gestões anteriores) o tucano não será mais alvo, nesse ínterim, da mídia sarneysista.

Além disso, Castelo direcionou ações para a classe mais necessitada (maior parte do eleitorado e que faz a diferença em qualquer eleição) com a distribuição do fardamento gratuito e a implementação do Programa do Leite para mais de 100 mil alunos da rede municipal. Aliado a isto tem como cartas na manga ainda o programa do Bom Preço e o Palafita Zero, que estão em vias de ser implantado.

Quem não lembra que foi a partir de programas sociais como estes que o presidente Lula conseguiu o maior índice de aceitação popular que um presidente da República já conquistou no Brasil, conseguindo em consequência disso reeleger-se e sua sucessora, a presidenta Dilma.

Somados a isso, há outros dois pontos que merecem ser analisados que colocam o tucano como um nome com possibilidades de concorrer de pé de igualdade com os outros postulantes:

O voto cristalizado de Castelo em São Luís, uma faixa de 25% a 30% do eleitorado que sempre obteve em todas as eleições que disputou, sobretudo o da classe mais amadurecida adquirido na época que foi governador do Estado; e a variável que desequilibra em qualquer pleito, o poder da máquina. Dessa forma, é possível concluir que Castelo ainda é um forte candidato (mesmo diante de alguns contratempos negativos da sua gestão) e mais: que dificilmente deixará de estar no segundo. Se ganhará ou não, aí já é outra história.

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