As demissões em Coroatá
Há uma grande pergunta que paira no ar logo nos primeiros dias de governo dos prefeitos em início de mandato: por que se evidencia problemas de algumas prefeituras e outras, em pleno caos, são descaradamente escondidas?
O maior exemplo disso pode-se notar na cobertura do que se passa na Prefeitura de São Luís e, em contraposição, na de Coroatá. O prefeito Edivaldo Holanda Júnior tem feito o possível para realizar o pagamento atrasado dos servidores e tentar normalizar os serviços do poder público.
Em dez dias de governo, é difícil se fazer um diagnóstico das ações tomadas, até porque não houve tempo para qualquer medida que impactasse o cotidiano dos cidadãos, seja de modo positivo ou negativo. A suposta demissão em massa de servidores públicos da capital, alardeada aos quatro cantos e que traria o apocalipse da capital, por exemplo, não ocorreu.
E o que se passa em Coroatá, cidade agora administrada por Teresa Murad?
Pois bem. O município, pelo que dizem alguns, estava tão abandonada quanto São Luís. E qual foi a primeira medida de Teresa Murad? Demitir todos os servidores da prefeitura que não teriam votado nela, sem direito a choro ou a vela.
Mas muitos defendem Coroatá como um modelo de gestão enquanto São Luís vive um verdadeiro caos. Opa, mas não foi a prefeita de Coroatá que fez a demissão em massa que diziam que seria feita em São Luís?
Pode-se dizer que isso é decorrência da forma de interpretar? Não.
É possível ter lado, acreditar numa ideologia e ainda assim se fazer uma boa cobertura dos fatos. Mas não se pode achar engrenagem do mundo político e deixa de lado o seu ofício. É isso meus caros!
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