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Após usar e abusar do PT, José Sarney agora defende impeachment

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Blog Jorge Vieira – Após usar e abusar do PT no Maranhão e obrigar o partido a coligar com sua filha Roseana Sarney (PMDB), em 2010 e com Edinho Lobão (PMDB), em 2014, o ex-presidente José Sarney (PMDB) virou as costas para o governo da presidente Dilma Rousseff e já se articula internamente no PMDB, para voltar a dar as cartas, caso seja confirmado o golpe que está sendo perpetrado para colocar Michel Temer no comando do país.

O comportamento da mídia controlada pelo grupo Sarney e seus tentáculos na blogosfera, revela que o oligarca maranhense partiu para o ataque e soltou seus veículos para fazer a mais ampla cobertura da “Pressão das Ruas”, conforme estampa hoje a manchete principal do jornal O Estado do Maranhão, porta voz da família do ex-presidente.

A coluna “Estado Maior”, por exemplo, vai direto ao ponto. Na ânsia de atacar o governador Flávio Dino, um aliado de primeira hora da presidente e principal articulador contra o impeachment, afirma que Dino estaria mesmo é com medo da queda da presidente e da volta de Sarney ao cenário político nacional com forte poder de influência sobre Michel Temer.

A coluna é bastante explícita quando afirma que o governador age em causa própria ao defender a dupla Dilma/Lula por temer a volta dos caciques do PMDB ao comando do país.

A pretexto de dizer que Flávio Dino sai em defesa de Dilma por se sentir ameaçado por Sarney, a coluna “Estado Maior” entrega o oligarca: “O que ele (Dino) teme, de verdade, é que uma queda da presidente leve ao poder os peemedebistas. E que o ex-senador e ex-presidente José Sarney, ainda muito influente no cenário nacional, volte a ter o poder não apenas de influenciar, mas de dar as cartas, ao lado de Michel Temer, por exemplo”.

Como se pode deduzir, Sarney já pulou fora do barco na esperança de voltar a dar as cartas do jogo, o que seria um enorme retrocesso para o país e principalmente para o Maranhão. É sempre bom lembrar que Sarney proibia até ministro de vir ao Maranhão quando Lula era presidente e Jackson Lago (PDT) governador do Estado.

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