Apoio de Neto Evangelista a Eliziane não faz diferença em São Luís
Blog da Sílvia Tereza, com edição – Após ter sido preterido, por parte do partido, pela candidatura da deputada federal Eliziane Gama (PPS), o secretário estadual de Desenvolvimento Social e deputado estadual, Neto Evangelista (PSDB), declarou voto e apoio à pepessista durante coletiva de Imprensa, realizada na Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (17).
Neto Evangelista poderia ter ido com o próprio partido, sem a necessidade, inclusive, de chamar uma coletiva, já que o PSDB já optou por Eliziane Gama há um bom tempo e ele é um tucano. No entanto, estava ressentido de mágoas, com o orgulho ferido e se enxerga, provavelmente na condição de secretário do governo, maior até que o próprio PSDB.
Lembrando que nem mesmo o experiente ex-prefeito João Castelo (PSDB), que tem muitos votos cristalizados em São Luís e peso político considerável nesse processo, realizou evento ou coletiva para declarar apoio, pois o partido já o tinha feito.
São Luís não é o principal reduto eleitoral de Neto Evangelista. Então, na capital maranhense, o apoio dele não tem tanto peso assim, não soma significativamente. E no “frigi dos ovos”, o deputado/secretário sai menor do que começou nesse processo da sucessão municipal na cidade.
Eliziane e Neto – Passado de embates fortes
Há que se recordar que no passado, nos meses que antecederam e durante a campanha de 2012, Neto Evangelista e Eliziane Gama travaram embates fortes por conta da disputa pela Prefeitura de São Luís, quando a deputada federal só conhecida o ex-prefeito como “caostelo” e lhe fazia inúmeras e injustas críticas na tribuna, fora dela, em entrevistas, debates, etc. Para Eliziane, João Castelo era o pior prefeito de São Luís e fazia uma gestão atrasada, péssima e incompetente.
Mas, pasmem, as coisas mudam e, como diz o próprio Castelo, em política “ainda não se viu foi boi voar, mas o resto…” Há exatos quatro anos, o PSDB era para Eliziane Gama a própria imagem “do coisa ruim”, o retrocesso, o caos, o absurdo, etc. Hoje, a história é outra.
Como em política, o que menos importa aos políticos é a coerência, aguarda-se para ver quais serão as alegações que Eliziane usará para justificar que mudou de ideia em relação ao termo “caostelo” que ela mesma abraçou de 20111 a 2012 com tanta agressividade.
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