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Ao Imparcial, José Reinaldo disse que Sarney prejudicou o MA

Em entrevista publicada pelo jornal O Imparcial nesta sexta-feira (20), o deputado federal José Reinaldo (PSB) afirma que “o problema do Maranhão não é o Sarney”. Só que diferente do que pensa hoje, em entrevista dada ao mesmo Imparcial no dia 29 de março de 2009, Reinado diz claramente que Sarney prejudicou o seu governo.

O mesmo Sarney de ontem, que deixou o Maranhão miserável, destruído e com os piores indicadores sociais, é o mesmo de agora. Fica difícil acreditar, portanto, que o oligarca não trabalha para atrapalhar o governo Flávio Dino. Sendo assim, em quatro anos não será possível desfazer o legado de pobreza e atraso deixado pelos Sarneys.

O problema deixado por Sarney

Nos governos do grupo Sarney, a população maranhense padeceu com muita miséria, atraso e retrocesso, resultado das administrações desastrosas do clã Sarney. Nesse longo tempo de desgoverno, Roseana Sarney, filha de José Sarney, deixou 2 milhões de maranhenses abaixo da linha de miséria (renda per capita de R$ 70 por mês); 64% da população passando fome; as três piores cidades em renda per capita – das 100 cidades com pior IDH, 20 são do Maranhão; 6,5% dos municípios maranhenses com rede de esgoto; e dos 15 municípios brasileiros com as menores rendas, segundo o IBGE, dez situados no Maranhão (é o estado brasileiro com maior percentual de miseráveis). O Maranhão tinha, em 2012, governado por Roseana Sarney, a segunda maior taxa de analfabetismo de jovens e adultos, com 20,8% da população de 15 anos ou mais sem saber ler e escrever e altas taxas de mortalidade infantil. O estado, nas gestões da filha do ex-senador José Sarney, viveu seus piores momentos, foram dias maus de fome, insegurança, desemprego, ciclo aterrorizante encerrado com a saída de Roseana do Palácio dos Leões em 2014.

O estado governado pelo grupo Sarney até 2014 possui a segunda pior taxa de mortalidade infantil do país, apenas atrás de Amapá (onde, aliás, Sarney era senador), com 23,5 crianças com menos de um ano mortas para cada mil nascidas vivas. A média nacional é de 14,4 para 1000. A menor taxa está no Espírito Santo (9,6/1000).

Em 2015, a renda per capita média do brasileiro chegou a R$ 1113,00, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE. Enquanto o Distrito Federal ficou em primeiro, com R$ 2.252,00, o Maranhão do “perplexo, indignado e revoltado José Sarney” amargou o último lugar, com R$ 509,00.

Dos quase 7 milhões de maranhenses, existem mais de 4 milhões sobrevivendo na base do Bolsa Família. Dos 15 municípios brasileiros com as menores rendas, segundo o IBGE, dez estão no Maranhão. Apenas 6% da população do MA estão em cursos de graduação, mestrado e doutorado.

O Maranhão tinha, até o governo de Roseana Sarney, 64% da população passando fome, 19% de analfabetos, a mortalidade infantil afetando 39 bebês em cada 1000 nascimentos e apenas 7,8% dos domicílios com computador.

O Maranhão tinha, em 2012, a segunda maior taxa de analfabetismo de jovens e adultos, com 20,8% da população de 15 anos ou mais sem saber ler e escrever.

 

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