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Andrea Murad se cala sobre graves acusações da PF

Em mais um discurso desconsolado, enfadonho e insípido, a deputada Andrea Murad (PMDB) não conseguiu rebater as graves acusações que pesam contra o seu pai, o ex-secretário Ricardo Murad, a quem a Polícia Federal considera como ‘mentor e comandante de organização criminosa’ que desviou pelo menos R$ 1,2 bilhão da Saúde do Maranhão.

Ao limitar-se a dizer que Ricardo fez uma revolução na saúde e que a Polícia Federal, uma das instituições mais sérias e isentas do país (uma prova da independência do órgão são as investigações contra o governo do PT), se baseia em provas manipuladas, a deputada Andrea Murad não conseguiu explicar no seu pronunciamento desconexo as pesadas denúncias comprovadas contra seu pai, em documentos consistentes de posse da PF.

Ao voltar nesta terça-feira à tribuna da Assembleia Legislativa, bem que a deputada Andrea Mutad poderia explicar como mais de R$ 200 milhões em recursos federais do Fundo Nacional de Saúde (FNS) foram parar em campanhas eleitorais no Maranhão.

Entre os beneficiados ela mesmo, contemplada com R$ 200 mil. A sua mãe, a prefeita de Coroatá, Maria Teresa Trovão Murad, recebeu R$ 186 mil para sua campanha, e outros R$ 22 mil foram enviados ao seu tio, Alexandre Cesar Trovão, hoje presidente da Câmara de Coroatá.

Do desencadear da operação Sermão aos Peixes, deflagrada no último dia 17 de novembro, até agora, Andrea Murad não deu um pio sobre as provas factuais levantadas pela PF que a inclui e colocam seu pai em maus lençóis. Infelizmente, a deputada finge desconhecer os fatos, prefere escamotear delitos cometidos se valendo de supostos avanços da gestão Murad na secretaria de Saúde, como se isto fosse um salvo-conduto para a corrupção.

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