Alexandre Almeida foge do povo de Timon e prioriza Teresina
O deputado estadual Alexandre Almeida fugiu de uma audiência pública que foi realizada na tarde desta quinta-feira (7), na cidade de Timon. O ato fez parte da programação de visita que a Comissão de Obras e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa realizou no município.
Durante a audiência, foi debatido com a população os problemas da cidade de Timon na esfera de atuação do governo do estado. Participaram dela os deputados Rafael Leitoa, que fez o pedido para a visita da Comissão de Obras da Assembleia ao município e o deputado Vinícius Louro, presidente da comissão. O deputado Alexandre Almeida não deu as caras.
Sabendo da audiência que ocorreria e das cobranças duras que seriam feitas a ele pela população timonense devido o descaso do governo anterior (foi líder de Roseana Sarney e mantinha ligações estreitas com a oligarquia), o deputado Alexandre Almeida, ainda pela manhã, articulou para o mesmo horário da audiência, que seria às 16h, uma visita do presidente da Assembleia ao presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, na cidade vizinha Teresina.
Foi a estratégia armada por Alexandre no intuito de escapar da cobrança da população e fugir da responsabilidade da sua inoperância frente ao governo passado, que deixou Timon esquecido em total estado de calamidade.
Vale lembrar que o posto de líder de Roseana e a intimidade que tinha (e ainda tem!) com o grupo Sarney não foi o suficiente para que Alexandre Almeida transformasse esse prestígio em benefícios para Timon. Agora, Almeida faz de tudo (até mesmo fugir do povo que lhe concedeu o mandato) para se isentar da responsabilidade da situação caótica que o governo passado deixou Timon.
Ou seja, no final das contas, a visita que fez a Assembleia Legislativa do Piauí foi mais importante para Alexandre Almeida do que os graves problemas do povo sofrido que o elegeu.
Visitas
A primeira visita que a Comissão de Obras e Serviços Públicos realizou nesta quinta-feira (7), na cidade de Timon, foi ao Centro de Detenção Provisória, localizado no povoado Maracujá. A construção teve início em dezembro de 2013, no governo Roseana Sarney e deveria ter sido concluída em junho de 2014. Com capacidade para 306 detentos, o CDT irá descongestionar a população carcerária na região.
A segunda visita da Comissão foi no 11° Batalhão de Polícia que está com obras em andamento, porém com atrasos. Faltam recursos para acelerar a entrega do Batalhão que abriga, também, as Forças Especiais da Polícia.
Foi realizada também visita ao Hospital Alarico Nunes Pacheco. A Comissão de Obras da Alema verificou uma série de problemas na execução que está atrasada e embargada devido à falhas na execução dos projetos e licença ambiental ocorrida no governo Roseana Sarney. Para dar continuidade é necessário que seja enviado um relatório técnico para o BNDES.
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