Carlos Siqueira, presidente do PSB, se animou ontem com a filiação do deputado Marcelo Freixo, ex-PSOL, e Flávio Dino, ex-PC do B.

Siqueira não diz publicamente, mas é a favor de aliança com Lula, que passaria por, de novo, a tradicional costura entre os dois partidos em Pernambuco.

Há, porém, resistência entre os socialistas. Os vice-presidentes Júlio Delgado e Beto Albuquerque, por exemplo, querem que o PSB aposte na terceira via.

Já o governador Renato Casagrande, do Espírito Santo, afirmou ao Estadão que “não podemos descartar nossa conversa com o PDT, com o Ciro Gomes”.

Nas eleições municipais do ano passado, PSB e PDT fizeram importantes alianças país afora.

“Gosto da ideia de achar um caminho de outra candidatura, em que o PSB possa ser protagonista desse processo, seja compondo chapa ou mesmo tendo uma candidatura. Mas como hoje não tem essa candidatura, estamos deixando para decidir ano que vem”, afirmou Casagrande.

PDT

Sobre a possibilidade de um alinhamento do PSB com Lula em 2022, o presidente do PDT, Carlos Lupi, disse que opções partidárias são individuais e pessoais, mas opções de candidaturas são partidárias e coletivas.

“Temos a candidatura de Ciro Gomes, colocada desde a última eleição, não fazemos teatro de faz de conta. Cada partido tem sua estratégia e uma eleição de dois turnos é para isso. No segundo turno, os mais próximos de sua identidade ideológica se apoiam. Assim o faremos e esperamos que cada partido faça”, disse Lupi.

A amarração do PSB com o PT sempre passa também por Pernambuco, mas o PSB está confiante de que o partido de Lula deve apoiar o seu candidato, Geraldo Júlio, na empreitada. Com informações do Estadão