Advogado se espanta com pistolagem e “queima de arquivos” no MA
Do blog do José Machado
O jovem e brilhante advogado Rodrigo Lago confessa-se apavorado, na sua página no Facebook, com os crimes de pistolagem que ainda são comuns no Maranhão, e a forma como os [supostos] matadores são executados, no conhecido processo de queima de arquivo. Cita pelo menos três casos, dois deles muitos recentes: o de um ex-deputado estadual, executado à luz do dia e dos olhos de todos, em Dom Pedro, e do paisagista Daniel Smith, assessor da poderosa desembargadora Nelma Sarney.
Posta Rodrigo Lago, no Face:
PISTOLAGEM NO MARANHÃO! Os maranhenses acompanham apavorados a pistolagem. Ao menos três episódios me apavoram: 1) ano passado mataram o famoso jornalista Décio Sá, e meses depois, pelo menos duas testemunhas foram executadas em clara queima de arquivo; 2) há dois meses, mataram o ex-deputado Edilson Peixoto, em Dom Pedro/MA, e depois, em queima de arquivo, executaram o suposto pistoleiro; 3) nesse mês, mataram o paisagista Daniel Smith, assessor do TJ/MA. No dia da prisão, um dos supostos assassinos foi morto, dias depois mataram outro, e ontem, um terceiro foi enforcado na cela. No Maranhão, matam a vítima, e depois escondem o pau. É preocupante a insegurança pública.
Na própria página de Rodrigo, Afrânio Nogueira questiona seu espanto: “Mas isso acontece no Maranhão desde sua fundação. Por que o espanto? As evidências começam a surgir, Lago, quando matam um notável; quando matam um apadrinhado de algum poderoso, somente isso. Sou do interior, e desde criança, vejo famílias inteiras se digladiando, vingando as mortes de seus entes. Como a mídia não ganha com crimes de baixa repercussão, e as autoridades não mostram nenhum interesse em desvendá-los, causam esses espantos.”
Pelo que se observa,, nesses crimes de pistolagem, quase sempre os mandantes têm dinheiro. Às vezes, quem não tem é a família das vítimas.
O que não é o caso de Smith…
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