Advogado da JBS preso em São Luís vive uma vida de ostentação
O advogado Willer Tomaz, preso ontem (18) pela Polícia Federal no hotel Luzeiros em São Luís por ter cooptado um procurador da operação Lava Jato para passar informações ao dono da JBS, é um bom-vivant. De acordo com o jornalista Leandro Mazzini, Willer dirige a mais cara BMW da marca e tem Ferrari.
O advogado Willer Tomaz foi detido por ordem do ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, acusado de tentar interferir no andamento da chamada operação greenfield, que investiga os fundos de pensão. O advogado cooptou o procurador da República Ângelo Goulart Villela.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que Tomaz tentou interferir nas negociações delações premiadas com envolvidos no caso e de atrapalhar o processo de negociação do acordo de colaboração premiada do empresário Joesley Batista, um dos do sócios da holding J&F, dona do frigorífico JBS.
Willer é conhecido no meio político por transitar com desenvoltura entre magistrados da Capital Federal.
Em São Luís, Willer Tomaz estava negociando a compra da TV Difusora (SBT) onde teria como sócio o deputado federal Weverton Rocha (PDT), para quem já advogou.
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