João Alberto e João Castelo esquecem o passado
Quando prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB) enfrentou oposição dura do grupo Sarney. A gestão do tucano passou por várias dificuldades, é verdade, porém a oligarquia atuou para o que estava ruim, se tornasse pior.
Além da campanha de desgaste nos veículos de comunicação do clã, outras frentes foram criadas para desestabilizar a administração castelista.
Enquanto o ex-senador José Sarney se movimentava freneticamente em Brasília para travar qualquer ajuda do governo federal à prefeitura de São Luís e impedir que recursos viessem para a capital, por aqui o senador João Alberto coordenava manifestações e ataques a Castelo.
No episódio da depredação da prefeitura, onde os muros do Palácio La Ravardière foram pichados por vândalos, um dos acusados de liderar a ação foi o deputado Roberto Costa, fiel escudeiro de João Alberto.
Costa era o principal agente de desconstrução da imagem de Castelo na Assembleia Legislativa. Tentou atrapalhar a arrecadação do município com ações na justiça contra a cobrança do IPTU. O resultado foi que milhões deixaram de entrar nos cofres da prefeitura.
Pouco tempo depois, é de estranhar que João Alberto diga agora que João Castelo é bem-vindo no PMDB e, quem sabe, possa ser ele o candidato a prefeito de São Luís pela legenda. Alberto e Castelo nunca se deram bem, um nutria antipatia pelo outro, entretanto voltaram a conversar nos últimos meses (depois de anos afastamento) como se fossem amigos de longos tempos. Curioso, não?!
Há mais de quatro décadas Castelo rompeu com o grupo Sarney, e de lá para cá, nunca mais reatou. Contudo, essa relação de conflito, perseguição e ódio pode ficar no passado, pois na política, sobretudo na do Maranhão, as coisas mudam quando o que está em cena é o jogo do poder. Vale aguardar o desfecho!
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