No pleito de outubro em São Luís, os cenários são bem favoráveis ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior, candidato à reeleição. Hoje à frente nas pesquisas de intenção de votos, depois de recuperar-se de um longo período de alta rejeição, fruto de tropeços desde o início da gestão, o prefeito caminha bem para vencer as eleições e retornar ao Palácio La Ravardière. Contribui para esse bom cenário a definição na escolha do vice; ou, pelo menos, a não escolha de um vice que poderia causar-lhe problema nas urnas: um companheiro de chapa do PT.

Embora o nome do ex-presidente da OAB-MA Mário Macieira, em si, não fosse ruim para Edivaldo, mas a legenda que carrega nas costas, do Partido dos Trabalhadores, poderia contaminar a imagem de gestor honesto que o prefeito tem hoje. E provocar um estrago em sua candidatura.

Resolvida essa questão – o PT vai coligar com o PDT, mas não emplacará o vice –, o prefeito de São Luís trabalha agora, com a ajuda do seu articulador político Weverton Rocha e uma força do governador Flávio Dino, para solucionar um outro entrave. Se conseguir, aumentam suas chances de definir a eleição no primeiro turno.

Aguardemos as próximas 48 horas, pois expira nesta quinta-feira (5) o prazo para partidos ou coligações realizarem convenções e homologarem seus candidatos nos 217 municípios maranhenses, inclusive na capital, onde dois dos principais concorrentes marcaram para o último prazo.

Na próxima sexta-feira, os pré-candidatos Eliziane Gama e Wellington do Curso deverão ser homologados nas convenções dos PPS e PP, respectivamente, enquanto o PSB terá que decidir se lança candidato próprio, no caso o deputado Bira do Pindaré, ou faz aliança sem compor chapa majoritária. (Informe JP)