Fechar
Buscar no Site

Hilton Gonçalo lança debate sobre beneficiamento do gás maranhense para impulsionar economia e reduzir valor do botijão

Hilton Gonçalo defende um melhor aproveitamento do gás produzido no Maranhão

O pré-candidato ao Senado Federal, Dr. Hilton Gonçalo, lançou um importante debate sobre o aproveitamento das riquezas naturais do Maranhão, com foco especial no gás natural extraído no município de Santo Antônio dos Lopes, na Bacia do Parnaíba. Segundo ele, é hora de o Maranhão deixar de ser apenas fornecedor de matéria-prima e passar a transformar essas riquezas em desenvolvimento direto para sua população.

“Temos uma das maiores reservas terrestres de gás natural do país e não sentimos sequer o cheiro do que produzimos. Enquanto isso, o povo segue pagando caro pelo botijão e queimando casca de coco babaçu ou lenha para cozinhar”, alertou Hilton.

De acordo com dados recentes, a empresa Eneva – maior operadora privada de gás natural do Brasil – extrai, diariamente, 8,4 milhões de metros cúbicos de Santo Antônio dos Lopes.

Apesar da grandiosidade da produção, Hilton Gonçalo chama a atenção para o fato de que o envasamento do gás – transformando-o em GLP (gás de cozinha) – não é feito no Maranhão. “Estamos perdendo bilhões de reais por ano que poderiam estar sendo injetados na nossa economia, gerando empregos, renda e mais justiça social. Isso precisa mudar”, defendeu.

ENVASAMENTO NO MARANHÃO

A proposta do pré-candidato é clara: viabilizar o envasamento do gás extraído em solo maranhense dentro do próprio estado, criando inclusive opções de encher parcialmente o botijão como ocorre nos Estados Unidos, Canadá, Paraguai, Uruguai e outros países.

Hilton Gonçalo cita como exemplo a “Dona Maria Joana”, que tem R$ 60 no bolso e não consegue comprar um botijão de 13 kg, cujo valor médio no Maranhão é de R$ 110 em média, atualmente.

“E quando a ‘Dona Maria Joana’ puder comprar determinada quantidade de gás e continuar cozinhando com dignidade? Para isso acontecer, precisamos de um senador que pense com o povo, que enxergue com os olhos da nossa gente”, enfatizou.

A proposta de Hilton Gonçalo é discutir, no Congresso Nacional, a possibilidade de as pessoas comprarem o botijão e abastecer de acordo com a quantidade de gás a ser desejada, o que pode tornar o mercado mais acessível.

Em 2025, o Maranhão consumirá cerca de 255 milhões de quilos de gás de cozinha, o que representa um mercado de aproximadamente R$ 2,16 bilhões por ano. Esse valor, hoje transferido quase integralmente para fora do estado por conta do envasamento externo, poderia ser revertido em postos de trabalho, arrecadação tributária e investimentos em infraestrutura local.

Além disso, o envasamento interno facilitaria o acesso da população a opções mais baratas e fracionadas de gás, combatendo a pobreza energética e promovendo mais dignidade às famílias maranhenses.

O conteúdo deste blog é livre e seus editores não têm ressalvas na reprodução do conteúdo em outros canais, desde que dados os devidos créditos.

mais / Postagens