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“Duque de Caxias: um coração maior que o mundo” é tema de palestra realizada pela Amclam

Acadêmicos da Amclam: Lobato, Sanatiel, Lopes, Furtado, José Augusto, Maura Luza, Eva Castro, Veraluce, Maria José, Clésio, Diniz e Paulo Avelar (Foto: J. Roberto)

O salão de eventos da Associação Maranhense de Escritores Independentes (Amei), no Shopping São Luís, localizado na Avenida Professor Carlos Cunha, foi palco de mais uma rica atividade acadêmica propiciada pela Academia Maranhense de Ciências, Letras e Artes Militares (Amclam). A palestra intitulada “Duque de Caxias: um coração maior que o mundo” foi proferida pelo professor José Augusto Silva Oliveira, acadêmico do sodalício, titular da cadeira nº 35, patroneada pelo marechal Luís Alves de Lima e Silva. O evento acadêmico compõe o Ciclo de Palestras da Amclam “Elogio ao Patrono”, que se encontra em sua sexta edição anual. Acadêmicos, professores, historiadores e convidados, durante cerca de aproximadamente duas horas, ouviram detalhes que não conheciam a respeito da vida do insigne militar que foi considerado o maior militar brasileiro e patrono do Exército Brasileiro.

O palestrante é natural de São Luís (MA), mestre em Economia Rural pela Universidade Federal de Viçosa (MG), especialista em Planejamento e em Comercialização Agrícola e graduado em Engenharia Agronômica pela Escola de Agronomia do Maranhão, exerceu várias funções na Secretaria de Agricultura do Maranhão e na Universidade Estadual do Maranhão (Uema), onde comandou o reitorado por dois mandatos. Possui uma vasta experiência como participante e membro efetivo de diversos conselhos, comissões e câmaras técnicas, com ênfase na questão educacional superior. Exerce ainda a vice-presidência do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM), tendo presidido o referido no biênio 2018-2020. É membro fundador da Academia Maranhense de Ciências, associado honorário da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem), membro correspondente da Academia Arariense-Vitoriense de Letras (AVL), sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN), membro efetivo da Sociedade de Cultura Latina do Maranhão (SCLMA), membro correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina (IHGSC), exerce atividades de voluntariado, como membro do Rotary International, integrante do quadro social do Rotary Club São Luís Praia Grande.

O Duque de Caxias descende de uma ilustre família de militares. O seu pai, Francisco de Lima e Silva, teve uma brilhante carreira militar e política, chegando ao generalato e a regente do Império. Os seus tios também foram generais e marechais, com forte participação nos acontecimentos políticos e militares ao longo do Império.

Duque de Caxias nasceu em 25/08/1803, na Fazenda São Paulo, localizada na Baixada Fluminense, província do Rio de Janeiro, sua carreira militar foi pontuada de vitórias em todas as campanhas que participou desde o oficialato subalterno até o generalato. Sua vida pública política compreendeu: presidente da Província do Maranhão, deputado eleito da Assembleia Legislativa do Maranhão, vice-presidente da Província de São Paulo, presidente da Província do Rio Grande do Sul, ministro da Guerra, presidente do Conselho de Ministros e senador vitalício pelo Rio Grande do Sul. Um dos militares mais condecorados no Império, recebeu vários títulos de nobreza: Barão, Visconde, Conde, Marquês e Duque de Caxias. Na vida pessoal, foi casado com Ana Luísa de Loreto Carneiro Viana, a quem amou profundamente e com quem teve três filhos, adotando mais um quando pacificou o Maranhão.

O biógrafo Oliveira Vianna, assim definiu o Duque de Caxias: “Possuidor de inteligência realista de homem de ação. Tudo nele era lucidez, precisão, justeza, objetividade e imaginação concreta e realista. Refratário a sonhos, fantasias e a planejar sobre irrealidades. Considerava as coisas como as coisas eram. Suas atividades de estadista o levariam a ter sucesso em qualquer atividade que viesse a e dedicar. Não lhe faltava coragem física, até lhe sobrava, mas que a usava, calculadamente, no momento exato, como aconteceu em Itororó… Tendo tudo nas mãos e podendo ser tudo, foi o mais humilde dos heróis e o mais obediente dos cidadãos”. Faleceu em 07/05/1880, e, desde então, tem sido alvo de diversas homenagens: Dia do Soldado (25 de agosto de 1923), Espadim de Caxias, símbolo da Honra Militar da Aman, Pantheon de Caxias, Patrono do Exército Brasileiro, Patrono da AHMTB, figurou moedas, medalhas, cédulas e selos postais, nomes de escolas, estátuas (monumentos), numismática e medalhística, filatelia, biografias, navio Duque de Caxias, o forte Duque de Caxias, e o batalhão Barão de Caxias, do Exército Brasileiro.

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