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Amclam faz história na cultura maranhense

Acadêmicos da Amclam, reunidos em mais um evento promovido pelo sodalício (Foto: Roberto Cunha)

Dois bons momentos ocorridos nesta semana, protagonizados pela Academia Maranhense de Ciências, Letras e Artes Militares (Amclam), encerraram o mês de outubro e iniciaram o mês de novembro, entre feriado e ponto facultativo, conforme decreto do executivo estadual maranhense. Ainda no dia 30, o acadêmico Carlos Augusto Furtado Moreira, presidente da Amclam; e o magnífico reitor da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), professor doutor Walter Canales, assinaram o segundo aditivo ao Termo de Cooperação Técnica, Científica e Cultural, visando à continuidade de ações em prol da educação e cultura maranhense. Em vigência entre as duas instituições desde 2019, a assinatura do importante documento também foi realizada pelo vice-reitor, professor doutor Paulo Catunda, no prédio da reitoria da universidade.

Na noite do dia 31, o salão de eventos da Associação Maranhense dos Escritores Independentes (Amei) recebeu acadêmicos de diversos sodalícios, professores e simpatizantes do Monsenhor Hélio Nava Maranhão, para assistirem a uma palestra proferida pela acadêmica Maria José Lima Vieira, sobre o padre, poeta, educador, oficial policial-militar, patrono das Academias de Letras de Barra do Corda, Tutóia e da Amclam, que prestou relevantes serviços ao Maranhão.

Segundo a palestrante, Monsenhor Hélio foi um visionário, revolucionário que quebrou paradigmas como poucos. Desde o seminário (1943-1952), desenvolveu liderança incontestável exercendo diversas presidências. Foi o primeiro padre maranhense enviado a Roma para estudar teologia e em atividade eclesiástica inovadora no Maranhão. Durante a vigência do estado de exceção, foi denunciado 86 vezes e chamado 11 vezes ao antigo SNI e 9 vezes ao DOPS, sempre justificando suas ações. Foi um intelectual excepcional e autor de várias obras que até hoje encantam por seus ensinamentos, incentivos e estímulos.” A dignidade eclesiástica de “monsenhor” difere o sacerdote em uma zona de prestígio entre o cônego e o bispo, entretanto, na igreja católica, significa o fim da carreira hierárquica.

Para o acadêmico Carlos Furtado, presidente da Amclam, Monsenhor Hélio Maranhão, que, a partir de 24/11/1993, foi nomeado capelão militar da Polícia Militar do Maranhão, foi um humanizador das relações na corporação, tendo sido privilegiado com outros oficiais a fazerem parte do Livro “A Nova Cara da Polícia Militar”. A palestra faz parte do V Ciclo de Palestras em sua edição anual e compreende o rito acadêmico de Elogio ao Patrono.

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