Para Aziz Santos, com Fábio Câmara o PDT vai retomar seu caminho natural
Líder histórico do partido manifestou entusiasmo em artigo divulgado nesta quarta-feira, 4, diante da posição adotada pelo senador Weverton Rocha, de liberar o ex-candidato a prefeito de São Luís a seguir em busca de reunir condições para se viabilizar na sucessão do prefeito Eduardo Braide
Repercutiu fortemente nos bastidores do PDT a posição adotada pelo senador Weverton Rocha (PDT), após receber o ex-candidato a prefeito Fábio Câmara e, não apenas liberá-lo, mas estimulá-lo a buscar viabilização para a sucessão do prefeito Eduardo Braide (PSD). O encontro entre Weverton e Câmara foi registrado, com exclusividade pelo blog Marco Aurélio d’Eça, no post “PDT ainda tem muito a contribuir em São Luís…”.
Uma das principais lideranças históricas do partido, o ex-secretário Abdelaziz Santos, mostrou forte entusiasmo com a nova posição de Weverton e disse que a movimentação de Fábio Câmara – conversando com lideranças e possíveis candidatos – é um bom início de pré-campanha.
– Em 1985, quando Jackson Lago concorreu pela primeira vez à Prefeitura de São Luís, depois de ter sido candidato a deputado federal, ele adotou a estratégia de se reunir com as lideranças das centenas de bairros da Capital. Foram cerca de 500 reuniões que antecederam as eleições. Com isso, ficou pra lá de conhecido na cidade, o que lhe deu o passaporte para ganhar as eleições de 1988 – comparou Aziz.
Um dos principais auxiliares em todas as gestões do ex-governador e ex-prefeito Jackson Lago, Aziz Santos vinha criticando a postura omissa do PDT no debate em São Luís; e mostrava preocupação com o definhamento do partido. Para ele, bem articulado e com um nome do porte de Fábio Câmara encabeçando a campanha, com apoio público e efetivo do senador Weverton, o PDT tem muito a dizer à população de São Luís.
– Quem sabe tal estratégia usada por Jackson poderia ser repetida agora com o apoio dos movimentos organizados que estão em todo lugar? – questionou o ex-secretário. Fábio Câmara tem reunido apoios internos no PDT exatamente nos segmentos sociais do partido, como o dos negros, que em 411 anos de São Luís nunca teve um represnetnate na prefietura.
– Ouvir a militância e os movimentos organizados é o caminho da boa política. As informações que me chegam dão conta de que isso começa a acontecer. Maravilha! – concluiu Aziz Santos.
Abaixo, a íntegra do artigo:
O PDT retoma seu caminho natural
Por Aziz Santos
O senador Weverton Rocha deu um norte na questão da disputa eleitoral de 2024 em São Luís, em que a população vai às urnas eleger o seu novo prefeito. Dito por ele mesmo: “Num recado direto às lideranças pedetistas que já se manifestaram sobre a sucessão municipal de 2024, senador deixa claro que as preferências pessoais não podem suplantar o debate interno com a militância, que precisa ser ouvida para tomada de decisões sobre o futuro do partido”. E mais: “O PDT tem uma história que não pode ser apagada apenas com uma posição pessoal; o PDT é a militância, está em cada canto da cidade”. (blog do Marco Aurélio D’eça).
A sua fala foi simples e direta. O PDT tem história, é aguerrido, tem militância organizada que está em cada canto da cidade e vai à luta com o seu acervo de realizações ao tempo do Dr. Jackson Lago.
Sucintamente e de memória:
Drenagem profunda e pavimentação de bairros inteiros da cidade;
Retirada das palafitas da Lagoa da Jansen, com transferência das famílias para o conjunto residencial Ana Jansen.
Ampliação das matrículas a rede escolar de 30 para 70 mil vagas
Construção de sistema de abastecimento de água do Coradinho;
Elaboração do Projeto SIT – Sistema Integrado de Transportes e sua estruturação;
Construção da Av. São Sebastião no Anil
Reforma do Parque do Bom Menino
Construção do Mercado da Liberdade e reformas do Mercado Central e do Mercado da Praia Grande.
Construção da Praça e Memorial Maria Aragão
Construção da Av. São Luís Rei de França (implantação de 2,5 Km de drenagem profunda, pavimentação, calçadão, ciclovia, iluminação pública);
Criação da Fundação Municipal de Cultura e da Fundação de Turismo
Fábrica São Luís – adquirida para implantar Espaço Cultural múltiplo: Centro de Convenções, Teatro, Museu do Negro, Museu do Índio e etc.
Implantação e funcionamento do serviço de remoção de urgência e emergência (São Luís Urgente, hoje conhecido como SAMUR do Ministério da Saúde)
Implantação do hospital de urgência e emergência Clementino Moura (Socorrão II); e
Soerguimento da autoestima da população da cidade pela austeridade da gestão, em que a confiança no Poder Público constituiu a marca principal de suas três exitosas administrações.
Além de obras e serviços, a postura altaneira, íntegra, o cultivo da civilidade, a preocupação com a humanização da cidade, tudo isso é o legado histórico das administrações que marcaram a vida dos ludovicenses. A militância vibra, a sede do Partido se enche de gente pronta para a luta. Os movimentos sociais se reúnem, todos juntos começam a se organizar para o bom combate.
Era tudo o que queríamos. O comando firme do nosso senador. Vamos à luta. Tenho lido e ouvido de vários colegas pedetistas que o Fábio Câmara, ex-vereador, suplente de deputado federal já com uma boa história na nossa agremiação se dispõe a disputar a prefeitura de São Luís. Soube pela imprensa que já conversou com o senador Weverton, que o liberou e o estimulou à luta, conversa agora com os possíveis candidatos a prefeito, começa a reunir lideranças aqui e acolá, enfim, um bom início de pré-campanha.
Em 1985, quando Jackson Lago concorreu pela primeira vez à Prefeitura de São Luís, depois de ter sido candidato a deputado federal, ele adotou a estratégia de se reunir com as lideranças das centenas de bairros da Capital. Foram cerca de 500 reuniões que antecederam as eleições. Com isso, ficou pra lá de conhecido na cidade, o que lhe deu o passaporte para ganhar as eleições de 1988.
Quem sabe tal estratégia poderia ser repetida agora com o apoio dos movimentos organizados que estão em todo lugar? A propósito, quando me referi em artigo recente que as nossas lideranças não conversavam e não ouviam a militância quis me referir especificamente ao nossos queridos dirigentes deputado Osmar Filho, então presidente do Diretório Municipal de São Luís e ao vice-presidente regional do Partido, o prefeito Erlânio Xavier. Ambos me tratam divinamente bem, e sou agradecido por isso. Mas, a questão é outra: é do partido como um todo. Ouvir a militância e os movimentos organizados é o caminho da boa política. As informações que me chegam dão conta de que isso começa a acontecer. Maravilha!
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