Salgado Maranhão, poeta e compositor, faz visita a Nova Iorque (EUA)

O poeta e compositor maranhense Salgado Maranhão está em seu oitavo giro poético pelo mundo acadêmico americano, visitando a cidade de Nova Iorque. Ele chegou no início da primavera, e assistiu ao sumiço do clima soturno do inverno, que traz o frio e subtrai as folhas das árvores, com o brilho do sol.

Nos poucos dias de sua chegada a Nova Iorque, esteve em três eventos extraordinários, que confirmam a vitalidade cultural dos Estados Unidos: o Concerto da New Jersey Symphony, para 600 pessoas, regido pela maestrina chinesa, Zian Zhang, na periferia da cidade de New Jersey, numa sala de concertos de dar inveja às nossas melhores.

Pela segunda vez (com seu tradutor, Alexis Levitin), retornou ao Cloisters, um belo museu de artes sacras medievais, construído em Nova Iorque no Século XIX, no extremo norte da cidade, com acervo oriundo da Europa e do Oriente, peças que remontam ao início da era cristã.

E para concluir seu périplo por New York, na oitava excursão pelos EUA, em nome da poesia, sempre com seu incansável amigo e tradutor, Alexis Levitin, Salgado Maranhão foi ao Teatro Joyce, no coração da Ilha de Manhattan, assistir dança moderna, Persons Dance: um espetáculo deslumbrante para dizer o mínimo. Usando elementos de street dance e o extraordinário preparo físico dos bailarinos, o coreógrafo David Persons estrutura seu trabalho em oito módulos, onde os dramas atuais são vida moderna se expressam, sugestivamente, amparados em músicas do mundo, que vão do minimalismo a Milton Nascimento, cuja cena de encerramento tem o seu nome. No final da apresentação, Salgado Maranhão foi falar com o diretor, que ficou comovido com o fato de ele ser brasileiro e conhecer Milton Nascimento.