Membros da Amclam e convidados, durante o III Encontro Nacional das Academias de Letras do Brasil e da Federação das Academias Brasileiras de Ciências, Letras e Artes (Foto: J. Roberto)

Nos dias 29 e 30 de outubro, São Luís sediou o III Encontro Nacional das Academias de Letras do Brasil e da Federação das Academias Brasileiras de Ciências, Letras e Artes (Febacla). Escritores de diversos Estados brasileiros se fizeram presentes ao evento acadêmico, desenvolvido no Palácio Cristo Rei da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), localizado na Praça Gonçalves Dias.

No primeiro dia, a abertura foi antecedida pela apresentação de uma dança típica do folclore maranhense, o Cacuriá; e a partir daí a programação desenvolveu-se com composição da mesa de honra integrada: Escritor Antônio José Norberto da Silva (coordenador regional do Encontro); Dom Alexandre da Silva Camêlo Rurikovick Carvalho (presidente da Febacla); professora doutora Cecília Maria Rodrigues de Souza (presidente da Academia Letras do Brasil – ALB/AM); professora doutora Magna Aspásia da Silva Fontenelle (presidente da ALB/Seccional de Uberaba/MG); coronel Carlos Augusto Furtado Moreira (presidente da Academia Maranhense de Ciências, Letras e Artes Militares – Amclam). Na sequência, a cantora Scheila Castro realizou a interpretação do hino nacional e do canto de louvação à São Luís, retornando ao final com clássicos da MPB.

A Mesa Redonda “A Sustentabilidade da Literatura no Mundo Eletrônico”, com a mediação da escritora e jornalista Cláudia Cataldi (RJ), com participação dos escritores Edson Gallo, da Academia de Letras de Araguaína e Região Norte do Tocantins (Acalanto); José Carlos Sanches da Academia de Letras Luminense (MA) e Rodolfo Medeiros da Academia de Letras do Brasil (ALB/Seccional Uberaba/MG), propiciou aos presentes visões sobre os desafios entre as produções físicas e a tecnologia. O escritor cordelista pernambucano Gui Cordel, da Academia Letras do Brasil (ALB/AM), encantou os presentes com a declamação de cordéis maravilhosos, arrancando aplausos da plateia.

Foram lançados os livros “Pérolas da Jujuba com o vovô”, de José Carlos Sanches e Julie Sanches Simas Lopes; “Crônicas da Barraria”, de Alexandre Brito, presidente da Acalanto; Cotidiano Educacional – Múltiplas Miradas Sobre Educação, de Magna Aspázia (có-autora); “Prêmio Inovador”, de Terezinha (AM); “Hino Nacional Brasileiro para quem é curioso”, de Cláudia Cataldi; “Encontros na Praça: Poesias”, de Edson Gallo, da Acalanto; e Cordéis do escritor e neuropedagogo Gui Cordel da ALB/AM.

Ao final, foi servido um “coffee break”, com alimentos típicos maranhenses e indigenistas, como beiju, sucos de frutas típicas, juçara, camarão, farinha d’água e outras iguarias que encantaram os visitantes.

No segundo e último dia do evento, as atrações seguiram-se com nova declamação de poesias por Gui Cordel, pelo escritor Irandi Leite da Academia Ludovicense de Letras (MA), seguindo-se da palestra mor “De 1612 a 2013: os papagaios amarelos e a fundação de São Luís”, proferida pela promotora de justiça pós-doutora Ana Luiza Almeida Ferro, membra da Academia Maranhense de Letras (AML), da Academia Ludovicense de Letras (ALL) e da Academia Maranhense de Letras Jurídicas (AMLJ).

Foram outorgadas e entregues condecorações à escritores e autoridades em reconhecimento aos seus atos meritórios, culturais, cívicos e sociais que contribuem para a integração do Brasil e da Cultura Universal, com destaque para a Medalha Gonçalves Dias, além da investidura de “Cavaleiros e Condessas”, por S. M. R. I. Príncipe Dom Alexandre da Silva Camêlo Rurikovich Carvalho, Chefe da Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente – Soberana Ordem da Coroa de Gotland. O próximo encontro em 2022 ocorrerá em Araguína/TO, sob os auspícios da Acalanto.