COMPANHIAS
“Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos tolos acabará mal.” (Provérbios 13.20)
As companhias despertam a atenção das Escrituras. Porque não foi criado para viver isolado, o homem necessita sempre de companhias, desde o seu nascimento até à morte, pois precisa, por exemplo, dos pais para os primeiros cuidados e de alguém que o acompanhe na hora da agonia. Toda a existência humana é marcada por relacionamentos de toda ordem, ocasionais ou duradouros, superficiais ou profundos, interesseiros ou sinceros, afetuosos ou descompromissados; familiares, profissionais, etc.
Queiramos ou não, recebemos influência das pessoas à volta, e também influenciamos no caráter e nos valores daqueles que se relacionam conosco, às vezes até de forma imperceptível. No entanto, problema grave ocorre quando estamos diante das más companhias, pessoas capazes de causarem impacto negativo em nossa vida. Por isso, o trecho citado da Bíblia nos orienta a sermos seletivos na escolha das pessoas com quem nos relacionamos, de modo que andemos com os sábios para que colhamos mais sabedoria e nos portemos como sábios também, porque andar com tolos, indivíduos desprovidos do conhecimento e do temor a Deus, causará severos danos à saúde espiritual.
Famílias de santos se regozijam na companhia de famílias santas, assim como os justos se alegram na companhia de justos: “Quanto aos santos que há na terra, são eles os notáveis nos quais tenho todo o meu prazer” (Salmo 16.3). Muitos pais concedem afeto, tempo e instrução aos filhos, no propósito de formar o caráter deles. No entanto, uma companhia insensata ou tola pode levar todo um lar – ou mesmo um só filho, o que já é um dano incalculável – à destruição.
Desse modo, além de investir tudo o que temos, na perspectiva moral e espiritual, na instrução de nossa casa, devemos orar e vigiar para que o mal não entre nela, através das más conversações ou más companhias, porquanto a Bíblia nos orienta: “Não se enganem: “As más companhias corrompem os bons costumes” (1Corpintios 15.33). Que o Senhor Deus nos encha, portanto, de sabedoria na maneira como estabelecemos relacionamentos no mundo!