Texto do Pr. Lusival Gaspar, publicado na PG do dia 19/05/24
MELHOR, O FIM
“Melhor é o fim das coisas do que o seu princípio.” (Eclesiastes 7.8)
Um bom começo é capaz de determinar uma excelente jornada, até seu desfecho feliz; e um mau início pode levar a um triste fim. A forma como começamos as coisas nos dá a perspectiva de como chegaremos ao seu final. Até já se falou, por exemplo, que pau que nasce torto morre torto, para expressar a ideia de que devemos nos esmerar na realização das obras postas em nossas mãos, desde o princípio, para que tudo vá bem até o final.
No entanto, mesmo uma pequena planta que comece a se desviar da sua trajetória retilínea de crescimento pode ser endireitada, mediante o emprego de um tutor, que pode ser uma haste rígida, sem tortuosidades, fixada na linha perpendicular ao solo e que servirá como sua condutora. Assim, nem tudo que começa mal termina mal. E há situações em que aquilo que parecia ir muito bem no seu início, de repente desnorteia. Por isso, as Escrituras afirmam que, sobretudo numa perspectiva espiritual, “melhor é o fim das coisas do que o seu princípio”.
É pouco relevante como começamos nossa jornada espiritual: o mais importante é como a encerramos. O apóstolo Paulo a começou mal, pois, quando jovem, perseguia a igreja de Cristo, mas, após sua conversão, tornou-se o maior evangelista de todos os tempos. Já velho, prestes a morrer, declarou: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé” (2Timóteo 4.7). O princípio é também aplicável à família.
Muitos vivem o encanto do namoro, casam, mantêm por algum tempo a chama da paixão, mas não conseguem desenvolver o amor genuíno e sacrificial no casamento. Então, vêm subitamente as provações, e o matrimônio se desfaz numa espécie de “acabou-se o que era doce”… Outros começam o matrimônio em meio a muitas dificuldades, mas chegam ao fim em triunfo, construindo paulatinamente um lar de harmonia e vendo os filhos no reto caminho.
Que fazer para que o fim seja melhor que ou tão bom quanto o começo? É só seguir os passos de Jesus, nunca se desviando dos seus ensinamentos. Basta fazer do Messias, que endireita tudo aquilo que nasceu torto, o supremo condutor de nossa vida e família.
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