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Texto do Pr. Ivan Moutinho, publicado na PG do dia 19/05/24

NO MUNDO TEREIS AFLIÇOES

É impossível não nos comovermos  ante tantas histórias vistas e ouvidas  de pessoas que foram atingidas pela grande enchente no estado do  Rio Grande do Sul.  O medo, a tristeza e o pesar são os primeiros  na fila dos  sentimentos que se apropriam da nossa alma. Antes, com certeza, muitos cumpriam suas tarefas no dia-a-dia, sossegados trabalhando pela subsistência  própria e de sua família, e  enfrentavam, cada um,  as  aflições diárias impostas pela adversidade do mundo. Apesar de suspirarmos por tempos melhores, fatalmente, estamos sujeitos ao que há de vir sobre nós. Definitivamente, somos incapazes e não detemos o controle de qualquer situação em nosso presente nem projetar para futuro. (… sem mim nada podeis fazer, disse Jesus (João 15.5); Portanto, do homem são as preparações do coração, mas do SENHOR a resposta da língua.(Provérbios 16:1)

Como as muitas águas da enchente levam de súbito as casas, carros,  e todo o  fruto de anos de esforço e trabalho  da vida das pessoas, assim, também, a alma atribulada é levada a “repensar” sobre  todas as coisas pelas quais batalharam, lembrando o que tem maior valor é  própria vida. Sim, amados, a vida é o patrimônio mais precioso que temos.  Uma alma voltada para Deus vale mais que o mundo inteiro. “- Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?”(Mateus 16:26). Deus olha para o justo, mesmo tendo pouca riqueza e contrasta com as riquezas do homem impiedoso. E o salmista diz: “- Vale mais o pouco que tem o justo, do que as riquezas de muitos ímpios.”(Salmos 37.16). É Deus que avalia e diz o quanto você vale para Ele.

Mas em meio ao caos provocado pela enchente, temos ouvido testemunhos impactantes de pessoas que compreendem o valor da vida e que preferiram se agarrarem, fortemente, no “tronco da esperança” mesmocom percas materiais e, principalmente,  dos seus entes queridos. Ouvi o relato de uma filha sobre o seu pai que era cristão, e Deus o tomou para si enquanto dormia preservando sua integridade física, não sofrendo os rigores da enchente; outro senhor de idade que perdeu casa, esposa, mas  decidiu em seu coração não parar, mas, reiniciar do zero. Cristo é a nossa única esperança.

Monstruoso é ver em meio a tanta tragédia e destruição os “chacais”, “hienas”, “abutres”, ladrões, assassinos, pédofilos, aproveitadores da desgraça humana, políticos oportunistas, governantes impiedosos, burocratas que dificultam o repasse de doações, alimentos, agasalhos, medicamentos, água potável e outras multidões de ajuda humanitária. Sinto uma grande vergonha, porque me faz lembrar da natureza humana má e corrompida pelo pecado. Lembro do chamado de Isaías  (capítulo 6, versículo  5), “Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios…”

Continuemos constantes em oração pelo Rio Grande do Sul, um dos estados mais ricos do Brasil, e tido como o menos evangelizado, mais cético, portanto, menos conhecedor do evangelho de Cristo, nosso Salvador. “- Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. (João 16:33)”. Um temerário alerta: “- Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo (Marcos 13:33). Oremos sem cessar!

Pr. Ivan Moutinho – ibboavista – Timon – MA

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