Texto do Pr. Lusival, publicado na PG do dia 21/04/24
A DRACMA RECUPERADA
“Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma delas, não acende a lamparina, varre a casa e a procura com muito empenho até encontrá-la?” (Lucas 15.8)
Jesus conta uma parábola interessante, em que certa mulher possuía dez dracmas, vindo a perder uma, o que a fez procurar a moeda com diligência. Foi necessário acender a lamparina e varrer cada cômodo de sua morada até achar o objeto perdido. Com essa ilustração, o Mestre reforçava o argumento acerca da importância diante de Deus de uma pessoa que encontra arrependimento de seus pecados.
Pode parecer de pouco valor uma dracma (o equivalente a um dia de trabalho), se considerarmos que a mulher ainda ficou com outras nove moedas. Porém, para o Senhor, cada pecador é muito precioso aos seus olhos, a ponto de haver enviado o seu Filho unigênito para morrer em lugar dos transgressores.
Essa ilustração pode ser aplicada às coisas da família. Há homens e mulheres que se conformam com uma perda, depois com outra e, no fim, perdem tudo sem se dar conta, a alegria, a esperança, o prazer e o gosto pelo lar, e até o casamento. Todavia, há pessoas que sentem prontamente as perdas no lar e precisam ir atrás delas de modo infatigável. O romantismo e a ternura são aspectos muito presentes no namoro, que fazem muita diferença no relacionamento. De repente, as declarações de amor e as rosas ficam rarefeitas, talvez guardadas para uma ocasião fúnebre bem distante…
Homens, demos flores à mulher, enquanto vive, porque, na sepultura, as rosas nada falarão a quem partiu desta vida. Uma mulher diligente jamais pode se resignar com a perda gradual do romantismo por parte de seu marido. Um cônjuge perde o outro para o trabalho (dele ou dela, ou de ambos); ambos perdem os filhos para os amigos, as redes sociais e as drogas; etc. Quando são sensíveis, de imediato vão correndo atrás da perda, porque, quanto mais cedo, melhor de recuperar o que estava perdido…
Contudo, homem e mulher devem vigiar e orar sempre e preventivamente, para que ninguém caia em falta ou, nas palavras de Jesus, após a multiplicação dos pães e peixes, “para que nada se perca” (João 6.12).
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