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Texto do Pr. Lusival Gaspar, publicado na PG do dia 04/02/24

RIXA
“Melhor é morar no canto do terraço do que com uma mulher briguenta na mesma casa.” (Provérbios 21.9)
Encontramos no livro de Provérbios várias passagens que censuram as contendas oriundas de um cônjuge genioso, predisposto a exaltar-se nos ânimos ou encolerizar-se com facilidade. Além do texto já reproduzido, podemos citar ainda: “o filho insensato é a desgraça do pai, e um gotejar contínuo, as contenções da esposa” (Provérbios 19.13); e “o gotejar contínuo no dia de grande chuva e a mulher rixosa são semelhantes” (Provérbios 27.15).
Tais repetições textuais enfatizam o completo desagrado do Senhor com essa espécie de comportamento. Por quê? Porque, ao contrário das desavenças, a paz e a harmonia no lar são propósitos que, uma vez perseguidos e alcançados, geram satisfação e saúde espiritual, física e emocional aos membros da família. Com efeito, as rixas do casal não apenas desestabilizam o relacionamento conjugal, como também afetam o ânimo e o desejo dos filhos de estarem em casa, o que pode levá-los ao consumo de drogas e álcool, ao desenvolvimento de doenças psicossomáticas, à iniciação sexual precoce, fora do casamento, e à reprodução desse mesmo padrão de comportamento condenável.
Se os filhos não encontram acolhimento, abrigo e segurança nos pais, que vivem em constantes brigas e intrigas, o destino mais provável deles será a companhia de outras pessoas, com o risco de caírem nos braços de aduladores, falsos amigos de caráter duvidoso. Noutras palavras, as animosidades no lar têm o efeito nocivo de empurrar os filhos para os escaninhos do grande inimigo da alma, Satanás, aquele que tem pleno prazer na destruição do homem e que busca a todo o tempo perturbar os propósitos do Altíssimo, a família principalmente.
Homem e mulher devemos, portanto, em nome da paz e do progresso espiritual da casa, nos empenhar no domínio sobre a ira e a língua, a grande fonte de desentendimentos. Afinal, “todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo” (Tiago 3.2).

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