Amar a Deus a partir da sua graça:

Lamentavelmente o amor humano é baseado em seus próprios interesses, as relações se baseiam em lucros secundários e quando se trata de relacionar-se com Deus a barganha passa a ser um meio de regra para que esse relacionamento se mantenha. A partir desta realidade amamos a Deus por causa de nós mesmos, os nossos anseios tornam-se exclusividades o que configura um relacionamento baseado na carência e não na consciência que fomos criados para se relacionar com ele de uma maneira voluntária em amor. Porém, quando há uma experiência contínua de conversão produzida pela graça nos tornamos conscientes do seu afeto, saborearmos a doçura de Deus e somos atraídos pelo seu amor puro e não pela urgência de nossas próprias necessidades. O ápice desse relacionamento desemboca em um amor desinteressado em qualquer lucro secundário ou barganha, mas num relacionamento genuíno aperfeiçoado por aquilo que ele é, de tal modo que passaremos a amar assim como Deus nos ama, porque fomos criados nele, por ele e para ele.
A ele toda glória.

Pr. Moreira.