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Texto do Pr. Hugo Zica, publicado na PG do Jornal Pequeno do dia 10/12/23

A Primeira e a Segunda Vinda do Senhor

 

E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.

(Lucas 2:10,11)

Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.

(Mateus 24:30)

 

Os dias eram maus quando Jesus Cristo nasceu. Qualquer israelita piedoso e fiel a Deus estaria compreensivelmente desanimado, diante da opressão romana, da corrupção dos governantes locais, da hipocrisia do sistema religioso, centrado nos ímpios saduceus; para qualquer israelita piedoso, seria fácil cair no desânimo e na desesperança. As antigas promessas de Deus pareciam ter caído por terra, sem dúvida havia muitos zombadores escarnecendo daqueles que esperavam a vinda do Messias prometido. Qualquer semelhança com nossos dias, não é mera coincidência.

 

E foi em tais dias, na calada da noite, numa insignificante cidade, aliás, num estábulo naquela irrelevante Belém, que nasceu o Salvador. Ele ficou debaixo do véu da vida comum por outros trinta anos, até que se manifestou, e mesmo isso, timidamente; localmente; indo de vila em vila pregando e mostrando o poder e o amor de Deus. Sua caminhada durou três anos, talvez um pouco mais; terminou, aos olhos da maioria, na cruz.

 

O contraste entre a primeira e a segunda vinda de Cristo é gigantesco.

A primeira vinda é história​A Segunda é futuro

Na primeira, Ele veio para morrer (Mc. 10:45)​Na segunda, virá para Reinar (Ap. 19:16)

Na primeira, Ele veio para salvar (Luc. 19:10)​Na segunda, virá para julgar (2Tes. 1:7-10)

Na primeira, veio vulnerável como um bebê​Na segunda, implacável como um Rei

Na primeira, humilde, num jumentinho​Na segunda, glorioso, num cavalo (Ap. 19:11)

Na primeira, trouxe paz ao coração (Ef. 2)​Na segunda, paz a mundo (Zac. 9:10)

 

A maior garantia de que Ele virá é que Ele já veio. Por isso, ao vivermos mais uma temporada natalina, ao decorarmos nossa casa, ao apreciarmos a bela decoração de nossa igreja e outros lugares, devemos enxergar em cada uma destas coisas um lembrete de que em breve virá o Senhor Jesus para nos buscar – e estaremos para sempre com o Senhor.

 

Na primeira vinda, Ele é Emanuel, Deus está conosco. Na segunda vinda, nós estaremos com Deus.

 

Eis que cedo venho

(Apocalipse 22:7a)

 

Pr. Hugo S. Zica

 

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