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Texto do Pr. Lusival Gaspar – PG do dia 03/11/23

CAMPO MISSIONÁRIO
“O homem de quem tinham saído os demônios rogou-lhe que o deixasse estar com ele; Jesus, porém, o despediu, dizendo: Volta para casa e conta aos teus tudo o que Deus fez por ti. Então, foi ele anunciando por toda a cidade todas as coisas que Jesus lhe tinha feito.” (Lucas 8.38-39)
Havia na terra de Gadara, na região da Decápolis, povoada por estrangeiros e vizinha da Galileia, um homem que andava desnudo pelos sepulcros, sempre longe de casa. Tamanha era a ação dos demônios sobre esse homem que ninguém conseguia detê-lo em cadeias e correntes. E ninguém havia que o pudesse livrar dessa terrível possessão demoníaca, até o dia em que Jesus se avistou com ele e expulsou toda uma legião de demônios que o possuía.
Depois de liberto, o homem antes endemoninhado ficou agradecido e maravilhado, por isso rogando ao Cristo que o deixasse seguir com ele. À primeira vista, parecia que essa seria a melhor decisão de vida para aquele homem anônimo, pois não há melhor lugar do que ao lado do Messias. Contudo, não foi o que planejou Jesus para o homem que experimentara a maravilhosa cura e libertação.
Como passara muito tempo longe da família, habitando lugares desérticos e inóspitos, o melhor mesmo era se dirigir a sua casa e experimentar a doce convivência com aqueles que, sem esperança, o davam como perdido. Mais do isso: ele deveria relatar a boa nova em sua vida, aquilo que Jesus havia feito de modo único e extraordinário. Daí a ordem do Mestre: “Volta para casa e conta aos teus tudo o que Deus fez por ti”.
Esse fenômeno nos traz uma lição preciosa, consistente em que a família é o nosso primeiro campo missionário, ou seja, são os da família os principais destinatários de nosso testemunho sobre o que Jesus faz em nossa vida e quer fazer por eles também. E o homem foi adiante, narrando às demais pessoas a obra do Filho de Deus, porque o mundo é o segundo campo missionário. Com um milagre, Jesus alcançou para si um homem, que alcançou de imediato sua família e, depois, sua cidade. Sigamos esse exemplo, começando por nossa casa!

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