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Texto do Pr. Jeferson Lustosa, publicado na PG do dia 12/11/23

O CAJADO DO AMOR

“Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos.” Salmo 119.71

Às vezes Deus se move na nossa direção e nos decepciona frustrando nossos sonhos porque ele nos ama. Ele nos resiste. Ele se torna nosso adversário porque ele quer nos tornar melhores. Certa vez li algumas palavras do pastor norte-americano Paul Tripp e que me chamaram muito a atenção. Ele escreve em um de seus livros que Deus está disposto a nos fazer desconfortáveis e tristes. Deus pode nos chacoalhar e abalar. Ele está disposto a espremer os nossos sonhos e fazer sair o ar de nossas esperanças.

Ele está disposto a deixar que aquilo pelo que ansiamos escape como areia por entre nossos dedos. E Deus faz tudo isso porque somos preciosos para ele. O Senhor não nos permitirá viver no delírio de que encontraremos em outro lugar aquilo que podemos encontrar somente nele. Ele é o Bom Pastor que cuida da gente com cajado e vara.

No Oriente Antigo, era normal um pastor usar seu cajado para quebrar a perna da ovelha rebelde que fugia para longe do rebanho. Por que ferir uma ovelha? Depois de machucada, essa ovelha teria que ser carregada pelo pastor. O pastor cuidava dela de forma especial. A ovelha, então, se acostumava com o cheiro e a voz do seu pastor. O pastor a feria porque a amava. O sofrimento também faz parte do plano de Deus. Ele nos chacoalha e nos estremece como um ato de graça e de amor.

Rev. Jeferson Lustosa

 

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