Texto do Pr. Ivan Moutinho, publicado na PG do dia 12/11/23
NÃO MALTRATE O AMORI (Texto Áureo – I Co 13.1-13)
Qualquer comunicação a respeito do amor por mais extraordinária feita através das línguas de homens ou anjos, seres terrenos ou celestiais, criados para a glória de Deus, jamais conseguirá informar a sua verdadeira essência. O som do falar, então, fica reduzido comparado a um simples tinido ou um soado de algo inanimado como um metal por exemplo, mesmo se beneficiado na forma de um belo sino (v.1).
O maior conhecimento profético, mistérios ou ciência não farão conhecer o verdadeiro sentido e significado do amor que o apóstolo Paulo faz referência. Sendo assim, todas os ensaios ou tentativas do homem tornam-se vazios de conteúdo no trato do genuíno amor. A maior fé produzida no coração do homem não o torna um ser amoroso distinto diante de Deus. Só a fé, não basta. A melhor tradução do “tamanho do amor de Deus” encontra-se na apresentação do seu plano para todo o mundo que assim diz: “Deus amou o mundo de tal maneira”. Parece uma frase evasiva destituída de qualquer maior efeito comunicativo. Mas nos leva à seguinte pergunta: Que tal maneira é essa”?
Se, notáveis ações de beneficência aos pobres ou entregar o próprio corpo para ser queimado, tiver a motivação principal do amor, então, essas ações serão validadas perante Deus que conhece todos os corações. Ninguém tem o conhecimento dos intentos do coração do homem a não ser, Deus. O que estamos fazendo é por amor ou encobrimos “segundas intenções”. Nossa oferta a Deus é a de Abel ou de Caim?
Diante da “dificuldade” e para fins didáticos, Paulo discorre em dizer o que o amor “não é”. Se é difícil ou impossível discorrer sobre o assunto amor, então, precisamos conhecer o que o amor não é. No amor não cabe a inveja, leviandade, soberba, indecência, egoísmo, irritabilidade, maledicência. No entanto, tais características sempre estarão presentes no “amor” exaltado em poemas e canções no mundo. Lembremos que o amor é extraterrestre, vem dos altos céus, vem da parte de Deus. Apesar de filósofos e poetas tentarem exaustivamente discernir sobre o que é o amor, são incompetentes de esclarecerem a respeito. Vinicius de Morais, chamado “O Poetinha”, evasivamente declamou em seu poema: “Que o amor seja eterno enquanto dure.”, é claro que ele se referia ao amor manifesto entre pessoas. O fato é que a mal formação da compreensão humana continua, reverberando o amor como simples emoções, sentimentos da alma.
Paulo continua “cantando o amor” que “Tudo sofre, tudocrê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; (v.7,8). Paulo não fala de “sofrência”, não trata com a incerteza, nem com a desesperança ou com o desamparo. Mas é taxativo: O AMOR NUNCA FALHA. Profecias, línguas, ciências, sumirão, passarão, desaparecerão, porque o amor que deve ser conhecido por todos é supremo. Deus é amor.(I João 4.8, 16). Enfim, a revelação do amor de Deus é para o conhecimento de pessoas maduras e não para meninos.(v.11). Seguindo assim, veremos Deus face a face. É certo que o conhecemos em parte, e por enquanto precisamos manter a Fé, a Esperança e o Amor, mas sabendo antecipadamente que o AMOR é o dom supremo de Deus encarnado no Filho Jesus para sermos salvos da perdição eterna. Não maltrate o amor. Amém!
Pr. Ivan Moutinho – ibboavista – Timon – MA
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