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Texto do Pr. Lusival Gaspar, publicado na PG do dia 08/10/23

MORIÁ
“Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei.” (Gênesis 22.2)
Abraão foi chamado por Deus para constituir uma grande nação, o povo de Israel, o que haveria de acontecer de modo sobrenatural, porque Sara, sua mulher, era estéril. Quando ambos eram já bem velhos (ele possuía cem anos, e ela, noventa – Gênesis 17.17), e a Sara havia cessado o costume das mulheres (Gênesis 18.11), o Senhor resolveu cumprir a promessa, fazendo Sara conceber e dar à luz a Isaque.
Tempos depois, Abraão foi submetido à maior de todas as provas: oferecer seu único filho, Isaque, a quem amava, em sacrifício. O sonho de gerar um filho se cumpriu por meio de um milagre, mas toda a esperança de deixar uma posteridade tão numerosa como as estrelas do céu ou as areias da praia, conforme prometido pelo Todo-Poderoso, estava agora ameaçada pelo sacrifício de Isaque.
Essa história e seu desfecho são bem conhecidos. Em Moriá, no monte determinado por Deus, Abraão erigiu um altar, arrumou a lenha, amarrou Isaque e, estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar o filho. Nesse momento preciso, o Anjo do Senhor bradou o nome de Abraão e emendou: “Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho” (Gênesis 22.12). Isaque foi poupado, e o Senhor se manteve fiel à promessa de formar para si uma nação santa, de sua exclusiva propriedade.
Por que o Altíssimo, na provação, exigiu um filho, algo tão nobre, em sacrifício? Eis uma resposta, bem simples, que é uma verdade e um princípio muito preciosos: as duas coisas mais importantes na vida do homem são Deus e a família, nessa exata ordem! Abraão, considerado o pai da fé, foi aprovado pelo Eterno, não apenas porque revelou desmedido amor pela família, mas também porque reservou ao Senhor o amor que está acima de todas as pessoas e coisas. Desse modo, jamais esqueça que o Criador detém a primazia, pois ele é a razão da nossa existência e o fundamento da nossa alegria. Logo depois é que vem a família.

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