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Texto do Pr. Lusival Gaspar, publicado na PG do dia 25/06/23

O DIVÓRCIO
“Alguns fariseus se aproximaram de Jesus e, testando-o, perguntaram: — É lícito ao homem repudiar a sua mulher por qualquer motivo?” (Mateus 19.3)
Nunca foi tão fácil se divorciar em nosso país quanto nos tempos presentes, pois, pela lei brasileira, a única condição para o divórcio é estar casado, pouco importando as razões por que os cônjuges desejam romper o vínculo matrimonial. No entanto, outro é o entendimento das Escrituras sobre o assunto.
Questionado pelos fariseus acerca da possibilidade de divórcio por qualquer motivo, Jesus foi contundente na resposta: “‘Por isso o homem deixará o seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne’? De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, que ninguém separe o que Deus ajuntou” (Mateus 19.5-6). O plano de Deus para o homem é o casamento, um compromisso de vida firmado perante o Senhor, que estabelece um vínculo permanente entre marido e mulher, de modo que “ninguém separe o que Deus ajuntou”.
Acaso, não existem situações especiais previstas nas Escrituras que autorizem o divórcio? O Filho de Deus, ainda discutindo com os fariseus que o provavam, estabeleceu uma hipótese para a ruptura do matrimônio, a infidelidade conjugal, ao dizer que “quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério.” (Mateus 19.9)
A impureza sexual não é tolerada pelo Criador, sendo antes um dos pecados mais graves descritos na Palavra, a ponto de permitir o divórcio, ressalvada, obviamente, a possibilidade de arrependimento, perdão e reconciliação entre os cônjuges (Deus abomina o adultério, mas também perdoa aqueles que se arrependem, confessam e abandonam essa terrível prática pecaminosa).
Não obstante, é assustador o elevado número de divórcios no mundo todo, muitos causados por adultério, mas uma outra grande quantidade, por questões de somenos importância, e sobretudo fora das hipóteses permitidas pela Bíblia. Em todo o caso, o desfazimento de matrimônios tem se dado, acima de tudo, pela falta de conhecimento e submissão à vontade do Todo-Poderoso revelada nas Escrituras. Atentemos, pois, aos princípios da Palavra.

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