Texto do Roberto Veloso, publicado na PG do dia 18/06/23
A CURA FÍSICA E ESPIRITUAL
Por Roberto Veloso
“Depois disto havia uma festa entre os judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
Ora, em Jerusalém há, próximo à porta das ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres.” (João, 5: 1,2)
A história da cura do paralítico do tanque de Betesda é bastante rica em ensinamentos. Observemos a quantidade de pessoas procurando cura: uma multidão de enfermos, cegos, mancos e paralíticos. O tanque assemelha-se à vida no mundo, cheia de problemas, muitos deles sem solução aos olhos do homem.
Assim estava aquele paralítico, com um problema insolúvel aos seus olhos e à sua capacidade. Em razão de sua deficiência, ele não tinha agilidade para sozinho chegar à água quando o anjo a movia e nem condições financeiras para contratar um ajudante para transportá-lo.
Foi isso que o paralítico respondeu quando Jesus lhe perguntou se queria ficar curado.
“Senhor, não tenho ninguém que, quando as águas são agitadas, me ponha no tanque; mas, enquanto vou, desce outro à minha frente.” (João, 5: 7)
O que é impossível para o homem é possível para Jesus. Ele simplesmente diz ao paralítico:
“Levanta-te, toma teu leito e anda”. Diante dessa afirmação o homem ficou curado tomou o seu leito e foi embora, saindo do suplício que o afligia fazia trinta e oito anos.
Para o homem paralítico ocorreu a cura física tão esperada, faltava a espiritual. Isso ocorre no templo, quando Jesus o encontra e constata a cura.
“Eis que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda algo pior”. (João, 5: 14b)
Jesus avisa ao homem curado de uma paralisia de trinta e oito anos que pior do que viver tanto tempo doente, esperando a indulgência divina para uma cura física, é perder a vida eterna. Esse é o pior castigo para quem não se converte a Jesus e abandona o mundo de pecados.
No momento do encontro com Jesus, o homem curado se converte, agora da doença crônica do pecado, e passa a testificar, anunciando aos judeus quem o havia curado.
Façamos o mesmo, sejamos testemunhas do amor de Jesus.
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