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Texto do Pr. Lusival Gaspar, publicado na PG do dia 18/06/23

O DEUS DOS DESAMPARADOS
“Chegando-se, tocou o esquife e, parando os que o conduziam, disse: Jovem, eu te mando: levanta-te! Sentou-se o que estivera morto e passou a falar; e Jesus o restituiu a sua mãe.” (Lucas 7.14-15)
Eis uma das mais belas e emocionantes histórias da Bíblia, a ressurreição do filho da viúva de Naim, um vilarejo próximo da cidade de Nazaré, na Galileia. Vários aspectos da narrativa bíblica despertam a atenção. Aquela viúva anônima, que parecia ser muito querida no povoado, pois uma multidão participava do cortejo fúnebre (Lucas 7.12), acabara de perder seu único filho. Sem marido ou filho para sustentá-la, e sem ninguém para lhe fazer companhia diária e suprir suas necessidades emocionais, seu pranto era muito forte.
Quem poderia enxugar suas lágrimas? Quem lhe poderia proporcionar novamente arrimo? Quem poderia a livrar da solidão e aflição? Jesus: “Vendo-a, o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: Não Chores!” (Lucas 7.13). Sim, a compaixão do Filho unigênito de Deus mudaria a sorte da viúva, por meio de uma ordem apenas: “Jovem, eu te mando: levanta-te!” Então, “sentou-se o que estivera morto e passou a falar.” Ora, o que era impossível aos olhos dos homens tornou-se possível, por causa da graça do Cristo Jesus.
“E Jesus o restituiu a sua mãe”. Certamente, a restituição do filho da viúva trouxe de volta a ela alegria e riso, esperança e futuro, companhia e provisão. Com efeito, todas as necessidades da família, indistintamente, são preenchidas pelo cuidado do Altíssimo. No caso da passagem das Escrituras em exame, uma viúva e um órfão de um mesmo núcleo familiar foram objeto do amor do Todo-Poderoso, duas classes de pessoas excluídas da sociedade, mas ocupantes do centro gravitacional da misericórdia divina.
Quais são as suas maiores necessidades nestes tempos? Saiba que o salmista nos conforta o coração, afirmando que “fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem a sua descendência a mendigar o pão” (Salmo 37.25). Portanto, do modo como foi mudada a história da pobre e justa viúva de Naim, Jesus também intervém em nosso favor. É só clamar que ele ouve!

 

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