Texto do Pr. Lusival Gaspar, publicado na PG ado dia 11/06/23
INTERRUPÇÃO
“Maridos, vocês, igualmente, vivam a vida comum do lar com discernimento, dando honra à esposa, por ser a parte mais frágil e por ser coerdeira da mesma graça da vida. Agindo assim, as orações de vocês não serão interrompidas.” (1 Pedro 3.7)
Amar, respeitar e cuidar da mulher é bem mais que uma faculdade: é um mandamento que, desobedecido, traz drásticas consequências ao marido. Além de, em si mesmo, o comportamento de desonrar a esposa ser um pecado, tem como resultado causar a interrupção no relacionamento íntimo entre o homem e o seu Deus, de modo que suas orações deixam de ser ouvidas pelo Todo-Poderoso.
Ora, existem várias condições indispensáveis a serem observadas por aquele que se dirige ao Senhor em oração, principalmente andar em pureza e fidelidade diante do Pai. É certo que “Deus não atende a pecadores” (João 9.31), antes o Altíssimo tapa os ouvidos à oração, diante da iniquidade dos homens: “Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.” (Isaías 59.2)
Uma vida em pecado desagrada, por natureza, o Eterno. Porém, no caso de desonra e desrespeito à mulher, as Escrituras deixam bem claro que as petições e súplicas do marido não serão consideradas por Deus, porquanto “digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito conjugal sem mácula; porque Deus julgará os impuros e os adúlteros.” (Hebreus 13.4)
Nenhum progresso espiritual ocorre sem uma vida de oração incessante e fervorosa; não existe relacionamento íntimo e sincero com o Santíssimo sem oração; ninguém alcança o conselho e a direção do Senhor nas decisões de vida sem a devoção por meio da oração; não desenvolvemos a fé sem exercitar a oração a cada dia; sem oração, saímos da dependência do Senhor e passamos a andar segundo o curso do mundo, seguindo para as trevas…
Enfim, ter as orações interrompidas por causa de pecados não tratados e abandonados corresponde, na prática, a renunciar ao hábito de orar. Então, honremos e respeitemos sempre nosso cônjuge e o casamento, como condição de eficácia de nossas súplicas perante o Eterno.
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